08/03/2016 - PERDA ESTIMADA ATÉ ESTE ANO DA GESTÃO ATUAL


 

Durante o primeiro mandato da presidente Dilma o PIB cresceu 3,9% em 2011; 1,8% em 2012; 2,7% em 2013; 0,1% em 2014. Portanto, média de 2,2% ao ano, em contraste com os oito anos do presidente Lula (2003-2010) de crescimento médio anual de 4% e com os oito anos do presidente FHC (1995-2002) de 2,3% de média anual. A presidente Dilma foi reeleita, escondendo que a economia já tinha entrado em recessão em meados de 2014, prometendo reeditar a política econômica do governo de Lula. Mas, não. Apresentou um buraco nas contas públicas, sendo déficit primário depois de mais de 12 anos. Começou 2015, prometendo ajuste fiscal e desestimulou mais a economia do que a consertou. Resultado: o PIB de 2015 caiu – 3,8%. Mudou a equipe econômica e piorou as contas nacionais mais ainda. Os 120 analistas financeiros, semanalmente consultados pelo Banco Central já projetam recessão de – 3,5% em 2016. Isto é, dois anos recessivos fatos somente comparáveis com o período da Grande Depressão, mas a taxa de 1930 foi de - 2% e a de 1931 de – 3%, bem mais baixas. Portanto, de repercussão menor. Logo, até 2016, o crescimento médio anual de seis anos seria de 0,2%. Como a população cresce próxima de 1%. O empobrecimento está evidente. Em vários momentos tentou Dilma e o PT criticar a crise externa. Mas, que crise? Se a média da economia mundial tem sido maior do que 3% do PIB nos anos em referência. Em conclusão, nunca apresentou a presidente da República um plano coerente de governo e deteriorou de tal forma a economia brasileira, que a recuperação está longe de acontecer, segundo as próprias pesquisas oficiais do Banco Central. Até o próprio Partido dos Trabalhadores se encontra dividido em se a apoia ou não no Congresso Nacional e a oposição tem se comportado desde o início do segundo mandato como obstrutora das suas iniciativas naquele egrégio.

Estimativa da economista Silvia Matos, do IBRE-FGV, é de que a retração na economia, entre 2014 e 2016 vai empobrecer os brasileiros em R$1,6 trilhão. 

Resumo da ópera: a política econômica implantada a partir de 2011 e até agora pretendia levar o Brasil para o quinto lugar na economia mundial, na frente da França e da Inglaterra. Em cinco anos, já colocou o Brasil em nono lugar, atrás também da Índia e da Itália. Isto com dados de até 2015, recentemente divulgados, visto que referida classificação foi realizada pelo Fundo Monetário Internacional, contemplando 189 países.

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