03/12/2016 - EM BUSCA DE SAÍDAS





Saídas domésticas: juros reais mais baixos e reformas econômicas mais rápidas.

No momento em que a inflação converge para o sistema de metas, adotado pelo Brasil, a partir de 1999, visto ter saído dele a partir de 2014, quando recessão e inflação caminharam em sentidos opostos, a economia doméstica precisa revitalizar-se, mediante queda da taxa de juros em doses mais elevadas do que as duas reduções deste final de ano, de 0,25% cada. Desse modo, percebe-se que a inflação caiu mais rápida e a taxa básica a de juros mais lenta, fazendo crescer a taxa real de juros, para por volta de 8% anuais. No momento, é tudo que não se quer, visto que taxa real de juros subindo, afasta investimentos. Assim, a equipe econômica tem visto subir o tom das críticas, no sentido de que vem sendo muito lenta em gerar reformas macro e microeconômicas. Nota-se um mal estar, na medida da prolongada recessão. O empobrecimento da população como um todo está por volta de 10%, medida pela renda per capita, enquanto o PIB já caiu por volta de 8,3%.

Saídas de fronteiras abertas: comércio internacional e para imigrações de qualidade.

Por décadas, em primeiro lugar, a saída da participação do Brasil nas transações internacionais, que se situa em 1%, permanecendo muito baixa, para um país que tem a 5ª população, o 5º território, que já chegou a ter a 6ª economia global e hoje está em 8º lugar, sendo o referido fechamento um gargalo até agora intransponível. É visível o progresso alcançado em nações que mais se abriram ao exterior, em grande destaque, os asiáticos, tais como o Japão, a partir dos anos de 1950, a Coreia do Sul, dos anos de 1970 e, a China, dos anos de 1980, além dos outros Tigres Asiáticos, desde pelo menos 30 anos. Em segundo lugar, vê-se muito apropriado a saída por estimular as imigrações de mão de obra de qualidade e de imigrantes que venham com espírito empreendedor. A propósito, o artigo de ontem na Folha, do dirigente da empresa Natura, Pedro Luiz Passos, intitulado Fronteiras Abertas, refere-se ao projeto de lei do senador Aloysio Nunes, para o Brasil acolher imigrantes que venham agregar, mostrando países que fizeram isso é cresceram muito, chegando ao desenvolvimento econômico. Em terceiro lugar, é preciso realizar a saída das mercadorias exportadas pelo Oceano Pacífico, tese há muito esposada, mas nem ainda iniciada, muito embora já fosse objeto de estudos entre o Brasil e a China para fazê-la.  

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