03/02/2016 - PRODUTIVIDADE PREJUDICADA



Quanto mais desenvolvido o País, mais anos de estudo têm os seus cidadãos. Isto quer dizer, que o conhecimento leva à produção maior. A diferença entre a produção maior de, por exemplo, um ano para o outro se chama de produtividade. Como um país produz muitos bens é preciso ficar somente com os resultados finais. Isto é, retirar a utilização intermediária e ter-se o que se chama de utilização final ou produtos em geral. O somatório de todos os produtos é o chamado Produto Interno Bruto (PIB). A taxa de crescimento de um ano para o outro é a produtividade. No ano passado, o Banco Central (BC) está estimando uma taxa de retração do PIB de 3,7%. Os mais críticos se referem a - 4%. Ademais, é projetado também pelos entrevistados pelo BC – 2,8 para 2016. No conjunto, um recuo perto de – 7%, em dois anos seguidos. Portanto, tem-se no Brasil de hoje um quadro muito ruim na economia. Isto tem levado a que executivos, empreendedores e investidores, pessoas geralmente diplomadas com o nível técnico ou superior a saírem do País, em busca de ambientes onde ganhem mais e obviamente indo contribuir para a elevação do progresso. Assim, a produtividade brasileira tem sido prejudicada. A vida nova de muitos brasileiros está emigrar legalmente para os três países que mais recebem brasileiros: Estados Unidos, Austrália e Canadá.

Nos Estados Unidos as profissões mais procuradas são de engenheiros civis, enfermeiros, funcionários de tecnologia da informação e advogados. Os perfis desejados são daqueles não gerem problemas com a justiça e estar com o nome limpo no          SPC ou na SERASA. Os salários variam de US$7 mil a 25 mil. O tempo para efetivar residência é de 12 a 15 meses.

Na Austrália, além das profissões referidas para os EUA, vão também agrônomos, profissionais da construção civil e da saúde. Os perfis desejados, além dos citados, falar inglês avançado e idade menor do que 50 anos. Os salários estão por volta de US$6,5 mil. O tempo para obter a moradia é de 12 para 18 meses.

No Canadá tem ido mais médicos, enfermeiros, administradores, contadores, além dos elencados para os EUA. Os salários variam de US$4 mil a 12 mil. Para residência definitiva mínimo de 6 meses.

Conforme a Organização para Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), que reúne os países ricos, mais de 30% brasileiros que saem são de nível superior. Os Estados Unidos recebem cerca de 20% dos brasileiros que decidem morar fora.

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