25/12/2015 - ECONOMIA NO NATAL
‘Vinde a mim as criancinhas!”.
Frase atribuída a Jesus Cristo. Principalmente, em economia, a criança e o
adolescente não devem trabalhar. Devem estudar. Sem dúvida, estudando, serão
mais produtivos e contribuirão melhor para a economia, para o progresso. Dessa
maneira, alvissareira é a noticia de que a exploração do trabalho infantil caiu
54% na Bahia, em 12 anos. A pesquisa divulgada nesta semana pela
Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), entre pessoas
de 5 a 17 anos, mostrou queda estimada de 647 mil para 296 mil o número daqueles
infantis que trabalham. A SEI se baseou na Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios (PNAD), cujos resultados são anuais. Porém, sobre emprego, a
PNAD-Contínua, apresenta dados trimestrais. O lema do governo da presidente
Dilma, é “Brasil, Pátria Educadora”, cuja propaganda correta é “toda criança na
escola”. Quanto à “Pátria Educadora”, infelizmente, no ano em curso, ela cortou
30% das verbas para a educação, seguindo a orientação ortodoxa de realizar o
ajuste fiscal. Deveria cortar era na máquina burocrática.
Não é fácil fazer um modelo de
crescimento, ou melhor, de desenvolvimento, da economia brasileira.
Acredita-se, aqui, que o melhor modelo econômico foi traduzido pelo PLANO DE
METAS. Extraído do livro do professor Paulo Brito, tem-se: “O Plano de METAS
destacava trinta metas, agrupadas em cinco setores: Energia - energia elétrica, energia nuclear, carvão mineral e
petróleo. Transporte - ferroviário
(reaparelhamento e construção), rodoviário (pavimentação e construção),
serviços portuários, serviços de drenagem, marinha mercante e transporte
aeroviário. Alimentação - trigo,
silos, armazéns frigoríficos, matadouros industriais, mecanização da
agricultura e fertilizantes. Indústria de
base - siderurgia, alumínio, metais não ferrosos, cimento, álcalis,
celulose e papel, borracha, exportação de minério de ferro, indústria
automobilística, indústria de construção naval, indústria mecânica e de
material elétrico pesado. Educação -
formação de pessoal técnico. Mais a "Meta
síntese" - Construção de Brasília. 2.4.3 CONCLUSÕES (contidas no capítulo). Os resultados do Plano de
METAS foram muito bons. A economia brasileira cresceu à taxa média de 8,3% ao
ano, jamais registrada em período tão longo. Foram muitos os resultados
relevantes, os objetivos foram atingidos na sua grande maioria, à exceção do
que se referiu à educação que apresentou um resultado pífio (o problema vem
desde 1500). A nova sede do governo, Brasília, redefiniu a divisão
inter-regional do Brasil e editou um grande progresso. A professora Maria da
Conceição Tavares (1975), em seu clássico livro “Da substituição das
importações ao capitalismo financeiro”, sintetiza que “crescer 50 anos em 5” levou a quatro desequilíbrios
no País: social – agravou-se a concentração de renda; regional – ampliaram-se
os desníveis entre os estados, não obstante a SUDENE e a SUDAM; financeiro – a
inflação disparou a níveis nunca vistos; setorial – o crescimento da indústria
foi muito maior do que o da agricultura e do que o setor de serviços.”
Em suma, “não se pode fazer um omelete sem
quebrar os ovos”. Cita-se aqui o lugar comum: deve-se andar para frente e não
para trás.
Os artigos datados de 24 e de 25-12-2015
foram antecipados.
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