21/12/2015 - REUNIÃO COM INVESTIDORES



No primeiro dia útil no Ministério da Fazenda, hoje, Nelson Barbosa fez reunião com investidores privados. A expectativa dos empresários estava em linha com as reformas econômicas estruturais. Ouviram do ministro que seguiria com o ajuste fiscal e de que não pretendia mais elevar impostos. No entanto, aspira que o Congresso aprove, até maio de 2016, a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), extinta no final de 2007, pela não aprovação de projeto governamental de renovação dela, por aquela Casa. Quer dizer, uma sonora contradição. Ademais, ele prometeu aperfeiçoar a atual política econômica, ele que é, justamente, um dos fundadores da “nova matriz econômica”, isto é, o atual modelo econômico, criada no final do segundo governo de Lula, como resposta à crise internacional do final de 2008, que atingiu em cheio o Brasil em 2009, quando o PIB recuou 0,2%. A recessão anterior tinha sido no ano de 1992, de – 0,54, sendo a pior recessão de muitas décadas a do ano de 1990, quando a economia retrocedeu – 4,35%, naquele exercício, anos estes do governo de Fernando Collor (1990-1992). O modelo foi aprofundado pela presidente Dilma. Ademais, afirmou que uma das vitórias conseguidas neste ano foi o alinhamento das tarifas públicas.

De novidade mesmo afirmou que o governo pretende enviar projeto ao Congresso Nacional, de elevação da idade mínima para aposentadorias.

Os mercados financeiros e de ações não gostaram no geral. A prova disto foi que o valor do dólar disparou para R$4,00 e de que a Bolsa de Valores tinha recuado até meio dia em aproximadamente – 1%.

Conforme a Agência O Globo e a Agência Reuters de hoje existem sete desafios para a equipe do Ministério da Fazenda. A saber: 1) recuperar a confiança e as expectativas; 2) evitar nova rodada de rebaixamento do País; 3) resultados melhores do que os de 2015; 4) conseguir a meta de 0,5% de superávit fiscal; 5) acordos de abertura comercial externa; 6) não aprovar aumento de impostos; 7) Não ceder as tomada de medidas heterodoxas. Isto foi divulgado antes da reunião. Pelo visto não foi anotado pela atual equipe econômica, até agora.

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