11/09/2015 - MORTALIDADE INFANTIL EM GRANDE RECUO
Conforme a Agência Brasil, a
mortalidade infantil caiu 73% nos últimos 25 anos, após dados da Organização
Mundial da Saúde (OMS), consoante relatório “Níveis e Tendências da Mortalidade
Infantil 2015”. O número de óbitos em crianças de até 5 anos era em 1990 de 61
por 1.000 nascidas vivas, passando para 16 mortes para cada mil nascidos vivas
em 2015, média do País. Porém, a OMS apontou que as disparidades regionais
persistem. O relatório informa que, dos 5.565 municípios, mais de mil
registraram taxa de mortalidade infantil de até 5 mortes para cada 1.000
nascidos vivos, em 2013, enquanto na outra ponta, em 32 cidades a taxa superava
80 óbitos para cada 1.000 nascidas vivas. As crianças indígenas têm duas vezes
mais chance de morrer antes de completar o primeiro ano de vida do que as
demais. A OMS demonstra que em muitos países com níveis relativamente baixos
são necessários maiores esforços para diminuir as disparidades entre diferentes
classes sociais.
O dado mais antigo vem do censo
de 1930 do IBGE. A mortalidade infantil era calculada para óbitos até um ano de
162 por 1.000. O censo do IBGE de 2010, também considerando um ano, é um pouco
menor do que o daquele da OMS acima citado, de 15 por 1.000, contra 16 mortes. Quer
dizer, em 80 anos, ela caiu para menos de 10% do na época registrado.
No mundo, as mortes de crianças
até 5 anos caíram de 12,7 milhões para 5,9 milhões, sendo esta primeira vez que
o número fica situado abaixo de 6 milhões. O estudo da OMS revela que 62
países, um terço dos citados no relatório conseguiu reduzir o indicador em
tela, enquanto 74 países reduziram à metade a mortalidade infantil em 25 anos.
A OMS também calculou que a metade das mortes em referência é registrada na
África Subsaariana e três em cada dez falecem no Sul da Ásia. Por fim, assinalou
a OMS que os dias que se seguem ao nascimento constituem o maior desafio a ser
vencido, visto que 45% das mortes registradas entre menores de 5 anos ocorrem
nos primeiros 28 dias de vida.
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