07/09/2015 - DESVALORIZAÇÃO CAMBIAL
O noticiário deste dia da
Independência é sobre a reunião do G-20, na Turquia, onde estão reunidos os
ministros da Fazenda e do Trabalho, para debater política econômica, chegaram a
um consenso de não desvalorizar as moedas locais. O que quer dizer isto? Ao
desvalorizar a moeda um país estimula as exportações e se contrai em
importações. Em linguagem técnica, um país ganha mais competitividade. Se todos
fizerem isto haveria uma guerra entre eles. A decisão chinesa do mês passado,
segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), claro, presente no encontro, foi
uma decisão ‘natural’. Na verdade, a China não revela que tem inflação. Mas,
tem. O natural aí é isso. Na verdade, a perspectiva de crescimento baixo
chinês, menos de 7% (quisera o Brasil estar neste cenário), incentivou aquela
economia a desvalorizar a sua moeda. Porém, a desvalorização foi inferior a
10%. No caso brasileiro, a depreciação cambial foi superior a 50%. No entanto,
a preocupação do G-20 nem se referiu ao Brasil, visto que o Brasil é uma ‘pais
pequeno’ no intercâmbio internacional. Entre todas as nações do G-20 o Brasil é
o país mais fechado da economia internacional. Porém, com isso, é forte os
reflexos coma desvalorização cambial brasileira. Primeiro, as viagens
internacionais caíram consideravelmente. Os produtos importados ficaram mais
caros e seu consumo é bastante reduzido. Entretanto, o que é mais claro é que
os ativos ficaram mais baratos.
A questão é porque os Estados
Unidos, secularmente, procuram evitar a desvalorização das moedas regionais?
Evidente, dos outros. Porque eles sempre procuram desvalorizar sua moeda, para
vender mais pelo mundo e comprar menos. Sem dúvida, a moeda é uma arma de
combate ao nível internacional.
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