08/09/2015 - QUESTÃO DE MESES
O Ministro da Fazenda, Joaquim
Levy, depois de participar do G-20, na Turquia, passou por um evento na Espanha
e declarou que a volta do crescimento econômico é “questão de meses”, de que o
ajuste fiscal não demoraria tanto quanto o da Espanha. Lá, o ajuste começou em
2008 e somente agora mostra sinais de recuperação. Infelizmente, o ortodoxo Levy não trabalho com
planejamento econômico de longo prazo. O que ele está fazendo com o Brasil é um
crime somente comparável ao da sua chefa. Enfim, o País está pessimamente
dirigido. Que “questão de meses”? Só visualiza Joaquim que é preciso
“austeridade” do gasto público, que não está acontecendo, visto que o segundo
trimestre da pesquisa do PIB do IBGE mostrou que somente ele cresceu e cresceu
muito. Em seguida, quer aumentar impostos, o que engessa a economia, visto que
retira dinheiro da produção para o gasto improdutivo governamental. Em
terceiro, provoca recessão, mediante corte de salários, greves. Pessimismo
generalizado. É isso mesmo, a má gestão econômica está infelicitando a maioria
dos cidadãos, que, estão preocupados, com medo. A observação do ano ruim de
2014, estagnado em 0,1% de incremento do PIB (?), bem como a recessão deste
ano, caminhando para 3%. A projeção de 2016 de também recessão, indo em direção
a – 1%, além de somente crescimento em 2017, por volta de 1%. Será que é este o
caminho? Ou será que o grande empresário, tal como Benjamin Steinbruch, dono da
Companhia Siderúrgica Nacional, descendente de judeu, capitalista por
excelência, sendo o próprio, com méritos, aponta saída diferente? Em seu artigo
quinzenal na Folha de São Paulo, assim se refere: “O atual ajuste econômico
brasileiro deveria se distanciar do conservadorismo radical, fórmula usada na
Europa, para enfrentar a crise de 2008 e que provocou recessão em vários
países, especialmente nos menos desenvolvidos, com aumento brutal do desemprego
no continente. Durante todos esses anos, as autoridades europeias impuseram uma
política de austeridade e retardaram a redução da taxa de juros, só
recentemente ajustadas para níveis semelhantes aos dos Estados Unidos. Nos EUA,
por outro lado, o enfrentamento foi diferente. Asa autoridades monetárias
cortaram rapidamente os juros para um nível próximo de zero e irrigaram a
economia com recursos multibilionários... Os EUA já colhem os resultados, com
expansão econômica anualizada de 3,7%”. Para comparar, um é ortodoxo (Levy) e o
outro é heterodoxo (Benjamin), ambos judeus (?). O que o Brasil mesmo precisa é
de restaurar a confiança dos fatores de produção: trabalho, capital, capacidade
empresarial, tecnologia. Não adiante dizer que a questão é política. Ela é
antes de tudo econômica. Quando a
sociedade quer avançar, e foi assim com o Plano Real, acontecerá a volta do verdadeiro
planejamento estratégico. Então, a população irá apoiar e o País voltará a
crescer bem. Evidente, que haverá de usar-se a matemática semelhante àquela da
Unidade Referencial de Valor (URV), um túnel para o novo tempo.
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