27/07/2015 - ACORDO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
A Organização Mundial do Comércio
(OMC), através do seu diretor geral, o brasileiro Roberto Azevedo, convenceu 54
países a assinar um acordo de isenção de tributos sobre computadores,
videogames, dispositivos de GPS, peças e componentes. Em escala mundial, os
países signatários são 90% dos mercados de eletrônicos. A lista é de 200
eletrônicos. O Brasil não assinou e continua tributando eletrônicos importados,
em média, de 20%, sem contar com outros tributos que incidem internamente. Protegido
da concorrência o Brasil nunca será competitivo. As tarifas cairão nos países
mais relevantes do mundo, tais como nos Estados Unidos, na China, no Japão, na
Coreia do Sul e na Europa. O País fica fora de indústrias de cadeias
internacionais de produção, com a divisão de fornecedores em diversos países. A
justificativa governamental é de que protege empregos. Aqui já se viu este
filme antes, quando existia a Lei da Informática, de 1984, havendo a explicação
de que o Brasil daria um salto para frente. Aconteceu um salto para trás e o
atraso foi de décadas. Em 1995, um aparelho eletrônico tinha em média de 12% de
componentes importados. Hoje é de 28%. Na verdade, não se justifica a proteção
tarifária atual e vai continuar o atraso.
Os preços dos eletrônicos, assim,
ficam mais caro no Brasil. Por exemplo, o iPhone 6 com a tarifa custa
US$1,065.00 no País. Na China, custa US$852.00. Sem a tarifa de importação
custaria US$852.00. Na Inglaterra o preço de US$837.00. No Chile, US$822.00. Na Alemanha, US$767.00.
No México, US$744.00. Japão, US$701.00. Nos Estados Unidos, US$649.00. No
Canadá, US$644.00.
O Banco Central divulgou hoje o
boletim Focus, que ausculta cerca de 100 analistas financeiros, toda a semana.
O PIB deste ano, passou de -1,70%
para – 1,76%. A inflação de 9,15% para 9,23%. A inflação para 2013 foi estimada
em 5,4%.
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