26/07/2015 - PROJEÇÕES DOS BANCOS




Segundo os bancos, a recuperação da economia brasileira deverá ser realmente lenta. A expectativa negativa poderá também ser maior. O Banco Credit Suisse reflete uma queda neste ano entre - 1,8% a - 2,4% e – 0,5% para 2016. Os economistas do citado banco afirmam que será a primeira vez, depois de 1930-1931, que o País terá queda de dois anos consecutivos. Naquela oportunidade o mundo passava pela Grande Depressão, que durou de 1929 a 1937, a maior crise do capitalismo de todos os tempos. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o PIB caiu – 2,1% em 1930 e - 3,3 em 1931. O Banco Itaú também prevê recessão em dois anos. O Bradesco prevê recessão neste ano e estagnação no ano que vem. O Banco Santander projeta recessão neste ano e crescimento de 0,1% em 2016.

Ao flexibilizar a meta do superávit primário, a equipe econômica ampliou o processo recessivo para pratica mente o segundo mandato da presidente Dilma. No seu primeiro mandato ela era proativa. Neste segundo, omite-se, deixando com o ortodoxo Joaquim Levy a condução da economia. Este está visivelmente enfraquecido.

Em resumo, a economia vai mal e atual equipe econômica não promove as reformas que o País precisa. O quadro é feio. Sente-se isso no recuo das vendas, na produção industrial e o no sentimento popular que vê o desemprego crescer e se atemoriza.

 

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