18/01/2015 - PROGRAMAS SOCIAIS
No Ministério da Agricultura tem
o Programa Nacional da Agricultura Familiar (PRONAF), que financia a pequena
produção, a juros baixos. No Ministério do Desenvolvimento Agrário existem os
programas do instituto Nacional e Colonização Agrária (INCRA), para
redistribuição de terra à pequena produção. No Ministério da Pesca tem o
Seguro-defeso, que é uma bolsa para pescadores, quando a pesca está proibida
para preservação. No Ministério do Trabalho tem o seguro desemprego e a lei de
recomposição real do salário mínimo. No Ministério das Minas e Energia tem o
Programa Luz para Todos. No Ministério da Educação existe o Programa
Universidade para Todos (PROUNI) e o Financiamento ao Estudante do Ensino
Superior (FIES). No Ministério do Desenvolvimento existe o Sistema S, composto
de SESC, SESI, SENAC, dentre outros. No Ministério da Saúde existe o Sistema
Único de Saúde (SUS), onde todos deveriam ser atendidos sem pagamentos e ainda
há distribuição de remédio gratuito, além de vacinação gratuita. No Ministério
da Fazenda estão subsidiando a produção industrial, comercial, agronegócio, de
exportação, construção civil, através dos bancos oficiais BNDES, Banco do
Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste. No Ministério de Segurança
Alimentar e Combate a Fome permanecem o Programa Bolsa Família e o Programa
Brasil sem Miséria. No Ministério de Minas e Energia há o Programa Luz para
Todos. Entretanto, o que tem mais programas sociais é o Ministério da
Previdência, o de maior orçamento entre todos, cujos programas são citados
abaixo. Salvo alguma omissão acima, de programas específicos dos 12 ministérios
elencados, 27 outras pastas deveriam também dedicar-se a beneficiar a população
em geral. Porém, possuem orçamentos bastante baixos e pouca expressividade.
Retomando o Ministério da
Previdência, neste janeiro são feitos os reajustes anuais dos seus programas,
corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado como
6,23% para o ano passado, geralmente girando abaixo do Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), calculado em 6,41% para 2014, fixando valores para este
ano dos seguintes benefícios: aposentados que recebem acima de um salário
mínimo perceberão 6,23% de reajuste. No ano passado quase 10 milhões de
segurados tinham benefício acima do piso previdenciário de R$788,00, sendo
cerca de 20 milhões os que recebiam pelo piso. O teto do benefício passou para
R$4.663,75. O salário-família tem alíquota de 8% para aqueles que ganham até
R$1.399,13; de 9% para aqueles que percebem entre R$1.399,13 a R$2.331,8; de
11% para os que ganham entre R$2.331,89 a R$4.663,75. O valor mínimo pago as
citadas aposentadorias, auxílio-doença, auxílio-reclusão, pensão por morte,
para idosos, para portadores de deficiência, para vítimas de hemodiálise da
cidade de Caruaru (PE), das aposentadorias dos aeronautas e das pensões
especiais pagas às vítimas da síndrome da talidomida será o piso de R$788,00. O
benefício pago aos seringueiros e seus dependentes terá valor de R$1.576,00. O
auxílio-reclusão será devido aos dependentes do segurado cujo salário de
contribuição seja igual ou inferior a R$1.089,72. Somente após a aprovação do
Congresso, após fevereiro se terá o valor astronômico deste ministério, bem
como dos demais.
Aqui, nesta única página sobre
economia é justamente trazer a notícia econômica relevante, para uma reflexão
da conjuntura da economia brasileira.
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