01/01/2015 - DESAFIOS DO NOVO MANDATO




O primeiro será o de enfrentar o Congresso, para ter seus projetos aprovados, visto que a nova onde de congressistas, não promete obediência irrestrita. O segundo será o de revigorar os fundamentos econômicos, em contraste ao expansionismo fiscal, juros básicos da economia em alta, elevação da taxa inflacionária, conforme tendência já neste primeiro dia. O terceiro é não repetir o protecionismo, regras de conteúdo de produção nacional mínimo, formação de empresas campeãs nacionais (empreiteiras e da área de exportação de carnes, só para ficar em dois segmentos), concessão generosa de subsídios a empresas ricas, como as empresas montadoras de automóveis, desonerações tributárias típicas e desarticuladas, congelamento parcial de preços dos combustíveis e de energia elétrica.  Enfim, uma salada heterodoxa de atordoar os capitalistas, que recuaram em seus investimentos.  Quase tudo que Lula não queria, quando Dilma dizia que estava no rumo certo. A teimosia contaminou investidores internacionais, em razão dos escândalos de corrupção na Petrobras, assustando “meio mundo”.  Surgiram, assim, ameaças de rebaixamento da nota brasileira, comprometendo o grau de investimento obtido em 2008. Imagine-se se acontecem em série escândalos em outras estatais, por volta de 400, sendo as maiores 140 delas na esfera federal?

Com a nova equipe econômica, acredita-se nos mercados que deverá ser ortodoxa. Mesmo assim, deverá um tempo seguir ainda em baixo desempenho. Pelo menos nos primeiros anos.

Os resultados eleitorais deste ano fazem com que o maior partido brasileiro, o PT, reflita que ganhou com Lula, mediante 61,2% dos votos válidos em 2002; reelegeu Lula, obtendo 60,8% dos votos; elegeu Dilma com 56,1% dos votos; reelegeu Dilma com 52,6 em 2014. A diferença de Dilma para Aécio Neves representou 3,4 milhões.

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