04/12/2015 - PERDA DE AUTORIDADE
Um dia depois de iniciar o
segundo mandato a presidente Dilma desautorizou o seu Ministro do Planejamento,
Nelson Barbosa, que deu entrevista coletiva, ao assumir o cargo, afirmando que
iria mandar ao Congresso alteração da Lei do Salário Mínimo. Ela disse que a
lei atual permanecerá como está. Isto é grave, no medida em que a presidente
continuará como a economista número um, concentrando poder, autoridade e tornando
39 ministros receosos de promoverem mudanças. Quer dizer, a máquina pública
continuará emperrada e mastodôntica.
A integra da Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) para 2015 foi sancionada ontem pela presidente da
República. Com isso o Executivo poderá usar duodécimos para execução
orçamentária de despesas até que o Congresso Nacional aprove o Orçamento de
2015, fato previsto para acontecer em fevereiro ou março. O texto estabelece
que a meta de poupança seja de R$55,3 bilhões, o que representa 1% do PIB.
Incluindo nele a poupança de Estados e Municípios, o superávit primário será de
R$66,3 bilhões ou 1,2% do PIB. Em resumo, poderá ser administrado o fluxo de
caixa da União.
A definição do orçamento é uma
peça fundamental para fazer o ajuste de contas, pagar dívidas e sem sacrificar
os principais programas sociais.
A presidente da República
anunciou que irá pela segunda vez consecutiva à reunião do Fórum Econômico
Mundial, que acontece há décadas na cidade Suíça de Davos, na última semana de
janeiro, estando presentes governos, banqueiros, multinacionais. Enfim, milhares
de ricos. Lá, pretende mostrar como o País irá melhorar seu desempenho, as suas
principais metas econômicas e atrair capitais para o Brasil. Depois de Davos, a
presidente irá à 3ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e
Caribenhos.
A Folha de São Paulo de hoje
mostra que ao menos 41 suplentes dos congressistas assumirão vagas no
Congresso, em recesso parlamentar de janeiro, recebendo salários sem trabalhar.
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