01/09/2014 - AUMENTO DO SUPREMO
A instância mais alta da justiça
é o Supremo Tribunal Federal (STF) onde as suas súmulas representam diretrizes
para as demais instâncias de justiça. As maiores questões econômicas são
julgadas por ele. Para citar alguns exemplos já transitados em julgado as
perdas do Plano Verão e do Plano Collor, relativas às recomposições aos
possuidores de contas (1989-1990), bilhões de reais foram desembolsados de 2001
a 2008, referentes ações interpostas antes do citado “acordo”. Porém, lá também
ficam paralisadas questões tais como as perdas das cadernetas de poupança dos
Planos Bresser, Verão e Collor, cuja prévia dos valores ultrapassa a centena de
cem bilhões de reais. Portanto, decisões coletivas do STF tem grande
repercussão. A última decisão do STF é a de elevar os já mais altos salários
deles, em 22%. Nominalmente, de valores aproximados, já que os contracheques
não estão a todos disponíveis, presumíveis, aqui, portanto, de R$28,7 mil para
cerca de R$35 mil, visto que outras benesses existem, por força do cargo. Mas,
ficando somente na proposta, grosso modo, de aproximadamente 40 para cerca de 50
salários mínimos. O que causa espécie é que o reajuste do salário mínimo,
mediante ganho real de um PIB estimado será de 3%, para uma inflação prevista
de 5%. Máximo de 8%. Isto é, o máximo que se atribuirá, para recompor a perda
de décadas, como vem sendo feito desde 1994. Os aposentados terão reajustes
pelo INPC projetado próximo de 6%. Por que 22%? Não foi a primeira vez uma
proposta de reajuste maior do que o salário mínimo. O assunto eles enviaram ao Congresso para
aprovação. Como de outras vezes tem tudo para ser aprovado, porque os salários
do STF são referências para uma série de reajustes em cascata de membros de
todos os três poderes reconhecidos. No momento em que o País está em recessão,
este reajuste programado não é bom exemplo.
Os aumentos dos ministros do STF
puxam para cima todo o judiciário nacional, estadual, municipal, dos
parlamentares do Congresso Nacional (deputados e senadores), das assembleias
legislativas, procuradores, de ministros do Executivo, de cargos de confiança.
Enfim, os dirigentes da máquina pública vão ter como referências as suas
excelências.
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