15/09/2012 - SUBSÍDIOS AUMENTAM 30%
O subsídio é uma
redução parcial ou total de tributo. Mas os subsídios podem ser também de
redução de encargos sociais, tais como as desonerações da folha de pagamentos
das empresas, os quais vêm sendo acionados seletivamente. Podem ser também via
crédito oficial. Já os tributos podem ser os impostos diretos, os impostos
indiretos, as taxas e as contribuições da melhoria. Os que têm sido usados são
os impostos indiretos. A política fiscal juntamente com a política monetária e
a política cambial se constituem em conjuntos de medidas de políticas
econômicas que fazem parte do arsenal de práticas imediatas das autoridades
econômicas. No caso brasileiro referidas políticas têm sido ortodoxas. Isto é,
o governo promove a regulação monetária e cambial, deixando que os mercados
tomem suas direções proativas. No caso da política fiscal, em que o Brasil tem
uma das maiores cargas tributárias do mundo, algo como 36% do PIB, é esperado
que o desafogo ocorresse com a promoção de subsídios, mas com medidas de curto
prazo e gerais. No caso brasileiro, elas têm sido parciais. Os subsídios vão
para quatro dezenas de ramos industriais, para a construção civil, para financiamento
da habitação, para o crédito de investimentos do BNDES, para o consumo da
chamada linha branca e para a compra de automóveis.
De janeiro para julho
deste ano citados subsídios se elevaram em 30%, em relação ao igual período do
ano anterior. Os gastos saltaram de R$6,53 bilhões para R$8,45 bilhões e devem
continuar subindo, visto quer essas são as medidas que os governos do PT têm
adotado, ao invés de promover as prometidas reformas estruturais.
Não obstante os
subsídios em referência, a economia geral não apresenta retorno ao crescimento
dos dois mandatos de Lula. Pelo contrário, a cada semana caem as previsões para
o PIB deste ano, levantamento que realiza o Banco Central semanalmente, evidencia
que o PIB está sendo comprimido. A avaliação de 100 instituições financeiras
ouvidas pelo Banco Central é de que a taxa se situe por volta de 1,6%. Uma
ducha fria para aqueles que insistem em continuam subsidiando, sem fazer
planejamento econômico de longo prazo.
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