12/09/2012 - COMPETITIVADE CONTINUA REPROVADA


Competitividade é o conjunto de fatores que levam ao progresso. Vale dizer que são os elementos indispensáveis para o crescimento econômico sustentável. Crescer a uma taxa admirável ano a ano, de forma bem distribuída. Ostentar indicadores que o aprovem no concerto das nações. Isto é, tirar, de zero a dez, nota sete ou acima, a partir da trajetória de cinco, quando convencionalmente está aprovado. Tradicionalmente, o Fórum Econômico Mundial, que desde 1971 se reúne na Suíça, na cidade de Davos, avalia quem é rico, quem é pobre, quem é emergente. Quais lições poderão ser recomendadas para o progresso. A nota geral do Brasil era 4,32 no ano passado e subiu para 4,40, neste ano, ainda na zona de reprovação. Por enquanto a pontuação máxima ainda é balizada em sete.

Brasil subiu cinco posições e agora ocupa o 48º lugar em exame de 144 nações pelo referido Fórum. No comparativo com o PIB, que é hoje tido como sétimo do mundo (era sexto, até a recente valorização cambial deste ano), o 48º lugar ainda é muito ruim, denotando as amarras que o País tem para crescimento sustentável. Educação precária, infraestrutura insuficiente, impostos altos e complexos e leis trabalhistas restritivas. São alguns dos grandes problemas, talvez os principais, que impedem o Brasil de ser um país mais competitivo.

Os fatores positivos na nota brasileira foram anotados como a pequena melhoria na taxa de poupança, a redução da dívida do governo, ascensão da classificação pela obtenção do grau de investimento internacional, aumento do uso de tecnologias de informação, melhor organização do mercado interno. Os fatores negativos são inflação alta, em relação aos países desenvolvidos, elevadas taxas de juros do sistema financeiro, saúde, educação, saneamento, infraestrutura deficitária.

O Brasil é o último em aplicação de impostos, 144º lugar. Vem muito mal nos pastos públicos, em 135º posição. A confiança nos políticos é péssima, em 121º lugar. A qualidade da educação é triste, em 116ª posição. Gargalos como esses não permitem que o Brasil cresça bem. Portanto, as reformas estruturais são por demais necessárias.



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