02/09/2012 - ECONOMIA ENCOLHE
O desempenho da economia brasileira
foi de incremento de 0,4% no segundo trimestre de 2012, segundo o IBGE. Nesse
caminho, o PIB será menor do que 2% neste ano. Até agora, 1,2% em doze meses. O
desempenho agravará mais ainda o governo da presidente Dilma, em trazer o
progresso tão anunciado. O crescimento se deveu à agropecuária, subindo 4,9%. A
indústria recuou 2,5%. O investimento diminuiu; o consumo aumentou. Nada
obstante, os juros básicos caíram 5% em um ano. A equipe econômica tem feito
uma série de estímulos fiscais há um ano e a economia brasileira continua fria.
Dessa vez, a economia nacional sentiu muito a desaceleração internacional.
Pelo esperado aumento do consumo,
o governo está colhendo até agora aumento do endividamento, que subiu de 46% no
ano passado para 51% agora, além da elevação da inadimplência. Urge aumentar o
investimento. Ocorre que a carga tributária não permite a sua elevação. Quarta
feira passada, o impostômetro da Associação Comercial de São Paulo bateu o
recorde de arrecadação de R$1 trilhão, bem antes do mesmo valor arrecadado o ano
passado, sem contar que o crescimento deste ano será menor do que o do ano
anterior. A redução dos encargos da dívida pública, dadas as quedas da taxa SELIC
de 5 pontos deveria elevar o investimento e não o gasto público corrente.
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