23/02/2012 - CÂMARA DE POLÍTICAS DE GESTÃO


Em maio do ano passado o governo da presidente Dilma montou um conselho consultivo com o nome de Conselho de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, presidida por Jorge Gerdau, com quatro ministros Gleisi Hofffman, da Casa Civil, Guido Mantega, da Fazenda, Miriam Belchior, do Planejamento e Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, mais os empresários Abílio Diniz, do grupo Pão de Açúcar, Antônio Maciel Netto, presidente do grupo Suzano, Henry Phillippe Reichstul, ex-presidente da Petrobras. Nenhum deles recebe remuneração pelo trabalho. Jorge Gerdau durante 56 anos no grupo Gerdau, contribuiu para a construção do 12º maior grupo nacional, conjunto ligado à área de siderurgia, espalhadas por 14 países, 45 mil funcionários e faturamento próximo de R$40 bilhões, ele agora licenciado.

O trabalho iria dirigir-se para 39 ministérios, um milhão de pessoas trabalhando para o governo federal, dos quais 22.000 são apadrinhados políticos nos chamados cargos de confiança. Nos Estados Unidos, o número de tais cargos é de 3.500. No Reino Unido, 35. Segundo a ONG Transparência Internacional, o Brasil é o 69º país mais corrupto da atualidade. Conforme relatório do Banco Mundial do ano passado, em termos de qualidade de gastos do governo, o Brasil aparece no 136º lugar, dentre 142 nações analisadas. O governo federal tem um orçamento de mais de R$2 trilhões.

Dez meses depois sete projetos estavam em curso. Na Casa Civil, metas de acompanhar dez projetos prioritários, destacando-se a Copa de 2014 e o combate ao uso do crack. Na Infraero, reduzir o tempo médio de embarque/desembarque para níveis civilizados, em direção ao fim do caos aéreo e apressar a privatização. Nos Correios, revisão da estrutura organizacional, corte de custos e expansão de receitas. No Ministério da Saúde, revisão dos processos de compra para centralizar pedidos, aumentar o percentual de aquisições, via pregão ou concorrência dos atuais 37% para 70%. No Ministério dos Transportes, mudança de processos para acelerar a licitação, execução de obras públicas nas áreas de ferrovias e rodovias. No Ministério da Justiça, diminuir o déficit carcerário e melhorar o acompanhamento de indicadores de eficiência. Na Previdência Social, reavaliar perdas da previdência complementar.

A visão de longo prazo que já esboça o atual governo é de fazer plano para até 2020, a exemplo do que realizou o Japão, Coréia do Sul e China. Jorge Gerdau sugeriu à presidente que encomende estudo a uma consultoria especializada.

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