12/02/2012 - PRIVATIZANDO AEROPORTOS
A INFRAERO administra 64 aeroportos brasileiros, tendo privatizado na semana que passou três dos maiores, segunda feira, dia 06. O maior do Brasil, o de Guarulhos, o de Campinas e o de Brasília. Desde 2001 que o País enfrenta o caos aéreo. Portanto, a privatização é o caminho correto, uma solução rápida. Por lei, a INFRAERO não pode explorar estacionamentos, o que a obrigava a repassar os serviços para terceiros.
O aeroporto de Guarulhos, chamado de Cumbica, foi arrematado por R$16,2 bilhões, a concessão será de 20 anos, pelo consórcio INVEPAR, formado por fundos de pensão brasileiros, mais a ACSA, da África do Sul. Até a Copa de 2014 irão investir R$1,38 bilhão. Em 20 anos investirão R$4,8 bilhões. As principais obras a serem feitas são ampliações de pistas, de pátios de aeronaves, construção de novo terminal para 7 milhões de passageiros, hotel anexo ao aeroporto, salas de cinemas área de lazer para crianças e novas redes de restaurantes.
O aeroporto de Campinas, chamado de Viracopos, foi arrematado por R$3,8 bilhões, o período de concessão é de 30 anos, pelo consórcio Triunfo (Brasil), Constran (Brasil) e Egisavia (França). Até a Copa de 2014 investirão R$873 milhões, no período integral investirão R$8,7 bilhões. As principais obras a serem feitas são a construção do novo terminal para 5,5 milhões de passageiros, reforma de pistas e adequação do terminal de passageiros existente, ampliação nos serviços oferecidos de restaurantes, lanchonetes, casas de câmbio, bancos, serviços de telefone e internet.
O aeroporto de Brasília, chamado JK, foi arrematado por R$4,5 bilhões, a concessão será de 25 anos, pelo consórcio Engevix (Brasil) e Corporation América (Argentina). Até a Copa de 2014 investirão R$626 milhões. No período integral investirão R$2,8 bilhões. As principais obras a serem feitas são a construção de novo terminal para 2 milhões de passageiros, ampliação dos pátios das aeronaves, ampliação dos serviços oferecidos de restaurantes, bancos e reforma do sistema de entrega de bagagens.
AINFRAERO terá 49% do controle acionário dos citados aeroportos. Quer dizer, dos novos investimentos irá ingressar com quase a metade. Por seu turno, o BNDES poderá financiar até 80% das obras. No frigir dos ovos, a privatização à brasileira é com forte presença estatal. O modelo do PT é igual ao modelo da era FHC.
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