06/02/2012 - ALEMANHA BLINDADA
A União Européia é composta de 27 países, muitos deles têm revelado ao mundo dificuldades, estão em recessão, bem como com elevada taxa de desemprego, tais como Espanha e Grécia, acima de 20%. Na verdade, mais de duas dezenas de países mostraram sinais de dificuldades, menos a Alemanha. Não é sem motivo que o Banco Central Europeu tem sede em seu território. Não é sem motivo que a chanceler Ângela Merkel é considerada a guardião da responsabilidade econômica européia. A o defender punições e multas para os países que não cumprirem metas financeiras, ela obteve apoio de 25 dos 27 países referidos, para adotar programas econômicos de austeridade.
A zona do euro vem em recessão há mais de quatro anos. Mas, a Alemanha não. O PIB do ano passado dela cresceu 3%, praticamente igual ao do Brasil. O desemprego, em janeiro de 2012 estava em 6,7%, o Brasil em 6%. Agora, o que lá é bem diferente do Brasil e a dívida pública, tendo caído de 105,86 bilhões de euros em 2010 para 26,7 bilhões de euros em 2011. Beirando 65 bilhões de reais. A dívida pública brasileira aproxima-se de 2 trilhões de reais, sendo 31 vezes maior, sem contar que a nacional compromete a metade do orçamento público anual somente com o pagamento de juros. Vê-se claramente que o seu orçamento público não é engessado. Por isso, é que ela tem condições de investir muito, tanto em seu território como no exterior.
O segredo da Alemanha está no estímulo aos aumentos de produtividade da sua indústria. Entre as medidas adotadas nos últimos anos são as de incentivos aos investimentos em tecnologia e inovação. Dessa forma, a Alemanha criou uma indústria que exporta 40% da sua produção, concorrendo com os tigres asiáticos e a China. Somente em 2011 as suas exportações cresceram 8,2%.
Face ao exposto, os países europeus tem se mantido unidos devido à firmeza com que a Alemanha toma e exporta também decisões.
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