13/02/2012 - INDICADORES FAVORÁVEIS
As bolsas de valores pelo mundo tem se recuperado bem. Este é um indício de que a economia mundial esta voltando aos trilhos. Quer dizer, as bolsas de valores antecipam os fatos, conforme a história revela. Mas, isso não quer dizer que é movimento linear. No Brasil os ganhos já recuperaram quase as perdas do ano passado. As matérias primas estão em alta e o País é forte exportador delas. O dólar está em queda, o que faz acreditar que a inflação brasileira não irá recrudescer. O Banco Central Europeu (BCE) abriu linhas de crédito no valor de 450 bilhões de euros, com três anos de prazo, a 1% ao ano de juros. Os bancos tomadores poderão repassar as empresas a taxas módicas, de 5% a 7% anuais, ganhando dinheiro, em spread considerável. Portanto, eles poderão comprar títulos das dívidas de países europeus em dificuldades, que, por sua vez, poderão se refinanciar. O FMI, por seu turno recebeu 200 bilhões de euros do BCE, os quais serão repassados aos países em dificuldades, tais como Grécia, Portugal e Irlanda.
Os países emergentes continuam fortes em consumo, com taxas de crescimento duas vezes maiores do que os países de maior crescimento, tal como a Alemanha que cresce a 3% anuais. Claro, os países do BRIC crescem quase o dobro do Brasil, no caso da China, Índia e Rússia. Os Estados Unidos tem desenvolvido inovações tecnológicas e reduzindo sua taxa de desemprego. Tudo leva a acreditar que a recessão européia será branda, de que os Estados Unidos terão crescimento positivo.
As eleições americanas deste ano não poderão permitir movimentos bruscos. Tal como a invasão do Irã. O que levaria os preços do petróleo à estratosfera e colocaria o mundo em grave crise. Não se é de esperar fracassos, muito embora eles estejam por toda a parte se insinuando. O capitalismo não poderia suportar uma crise nuclear. Entretanto, as possibilidades estão sendo colocadas pelas Cassandras. O sistema capitalista reside na máxima de que o capital vai para onde é maior a taxa de lucro. Logo, ele irá para os emergentes.
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