21/01/2018 - MONITOR DO PIB
A Fundação Getúlio Vargas calcula o Monitor do PIB, que
cresceu 0,3% em novembro perante outubro. No trimestre móvel encerrado em
novembro a alta foi de 0,6% ante o trimestre móvel terminado em agosto. De dezembro
de 2016 a novembro de 2017 a economia cresceu 0,8%, Na taxa acumulada de 12
meses. Antecipando ratificar as previsões de que o crescimento de 2017 alcance mais
de 1%. Os destaques em novembro foram o crescimento do consumo das famílias de
4,2% e na formação bruta do capital fixo de 4,9%, perante outubro. Quer dizer
que estão voltando as confianças dos consumidores e dos investidores,
fortemente, de um mês para o outro (de outubro para novembro).
O setor agropecuário impulsionou o desempenho positivo da
taxa acumulada em 12 meses encerrados em novembro. O setor industrial teve leve
recuo, de 0,1% no período em referência. O setor de serviços cresceu 0,1%.
O PIB de 2017 será anunciado pelo IBGE no final de março,
como faz tradicionalmente. O Monitor citado antecipa a tendência do principal
indicador econômico, a partir das mesmas fontes de dados e metodologia
empregada pelo IBGE.
No ano passado, o governo central já reduziu a taxa básica de
juros para 7% anuais. Por seu turno, os bancos assumiram o compromisso de
adotar novas regras para reduzir as taxas de juros das suas linhas de crédito.
As taxas de juros baixas fazem que os investidores saiam das aplicações
financeiras e voltem para a produção. Por outro lado, a União irá capitalizar a
Caixa Econômica Federal (CEF) para que ela retorne os financiamentos para a
área imobiliária e não será mais com dinheiro do FGTS. A CEF é o principal
agente financeiro da construção civil e foi muito utilizada pelos governos do
PT. Em 2007 os empréstimos eram de R$80 bilhões e hoje já ultrapassa R$750
bilhões. O lucro estimado da CEF é de R$10 bilhões e poderá ser usado para a
referida capitalização, já que a CEF é 100% da União.
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