18/01/2018 - PENDURICALHO É BURLA DA ECONOMIA




Penduricalhos são os nomes dos adicionais que os políticos federais, estaduais e municipais criaram para elevar seus salários, que se transformaram, assim, em vencimentos. Os penduricalhos são adicionais de salários que não pagam imposto de renda. Afinal, os legisladores sempre fizeram leis em causa própria. No Brasil, ninguém pode ganhar mais do que um ministro do Supremo Tribunal Federal, cerca de R$33,7 mil mensais. No entanto, com os penduricalhos há funcionários públicos, como os magistrados, que chegam a ganhar por volta de R$500 mil por mês.

O penduricalho é um engenhoso mecanismo processual para senadores, deputados, vereadores, desembargadores, juízes e outros tantos mais. Aqui somente vai se abordar o auxílio-moradia. Vergonhas como o auxílio-palitó, selos para correspondências, diárias em motéis (no exterior motel é hotel de estrada), combustíveis, carro ou aluguel deles. Enfim, inúmeros outros.

Causa espécie como é que autoridades, que se propõem dignas se passam por esse papel, já que tem casa e recebe ajuda de moradia, sendo do poder judiciário. Do poder executivo e do poder legislativo são outras aberrações. Análises inúmeras existem. Não se sabe se este é o número certo de tantos privilégios. N justiça, os privilegiados são 88 ministros de tribunais superiores, 2.381 desembargadores, 14.882 juízes de primeira instância, 2.390 procuradores do ministério público da União e 10.687 promotores dos ministérios públicos estaduais. O custo com estes se aproximam de R$1,3 bilhão.

 E os outros?

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