01/01/2018 - ORÇAMENTO ANUAL E PERSPECTIVAS




É da ordem de R$3,5 trilhões o orçamento da União para 2018, nele incluído o refinanciamento da dívida pública. O resultado final aprovado pelo Congresso é de um déficit primário de R$159 bilhões. Referido valor tinha sido aprovado também para 2017. No entanto, estudo preliminar do Tesouro Nacional deu conta de que foram economizados R$30 bilhões. Na verdade, o déficit citado de R$129 bilhões é o primeiro cálculo efetuado no início de 2017. Mas que foi alterado por ser estimadas frustrações de receitas. Na verdade o País saiu da recessão, acometida no segundo trimestre de 2014 e finda em dezembro de 2016. Porém, não foi capaz de gerar superávit devido ao grande recuo da economia de 2014 a 2016.

O Banco Central divulgou as primeiras estimativas para o ano, constante do boletim Focus. A previsão de crescimento do PIB é de 2,70%, sendo esta a mediana das cerca de cem analistas financeiros. A taxa esperada para 2017 está por volta de um terço do estimado para 2018. A inflação deste ano foi projetada em 2,78% ainda abaixo da meta central de 4,5% e menor do que a inflação com viés de baixa, que seria de 3%. A inflação esperada para 2018 é da ordem de 4%. Os juros da SELIC poderão ter ligeiro recuo, estimados em – 0,25%. As previsões quanto ao dólar são de estabilidade. A cotação média encontrada é de R$3,34. O saldo da balança comercial foi divulgado como de R$67 bilhões, devido à safra recorde. O índice de preços para alimentos acumulou queda de 2,32%, sendo alimentos e bebidas responsável por cerca de 25% do cálculo do indicador. É o melhor resultado desde o início da série histórica em 1989. No geral as expectativas para 2018 são de bons resultados. Porém, o governo terá dificuldades para aprova o conjunto de reformas ainda inacabado.

Conforme a Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Confiança Empresarial teve seis meses consecutivos de alta, atingindo 93 pontos, o maior nível desde abril de 2014, quando fora de 96 pontos.

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