03/01/2018 -RELATÓRIO DO DESENVOLVIMENTO DO BANCO MUNDIAL




Semestralmente, o Banco Mundial publica seu relatório do desenvolvimento mundial. O Brasil está muito atrasado. Entre 192 países examinados, 80 estão na frente do País. Já a facilidade para fazer negócios, o Brasil está 125º lugar entre 190 países. O retrato fica ainda pior na constatação da burocracia para pagar tributos. O Brasil está entre os 10 piores na facilitação de pagar impostos.

A ONG Transparência Internacional, examinando 176 países classifica o Brasil em 79º lugar. A corrupção é hoje considerada um dos piores problemas do País. Ainda que o esforço dos últimos anos em combatê-la tem tido bons resultados. Porém, os percalços de história nacional mostram como é difícil evitar  impunidade.

Entretanto, o que está dificultando o desenvolvimento brasileiro encontra-se na educação. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), baseada na Europa, tem classificado o Brasil em uma das piores classificações no teste denominado PISA. Em matemática, para alcançar os países ricos há que o País avançar 75 anos.  Já em leitura são 260 anos. Cálculos da OCDE.

Algumas dessas dificuldades impedem de gerar empregos, cujo desemprego está praticamente estagnado.  A menor taxa de desemprego ocorreu no último trimestre de 2013, de 6,2%. A maior taxa ocorreu no ano passado de quase 14%. Houve melhorias, mas nem tanto. Em cerca de um ano se reduziu de 14% para 12%. Para este ano acreditam as instituições financeiras auscultadas pelo Banco Central toda semana, de que o desemprego até o final do ano estará acima de 10%. Entre 100 instituições, as 11 que mais acertam vêm que o desemprego não baixará como seria desejável. E, evidentemente, o maior problema é o de educação formal. Praticamente, os trabalhadores com nível superior não encontram problemas maiores para conseguirem emprego. Já os analfabetos, os analfabetos funcionais, aqueles que têm o ensino básico incompleto ou o ensino médio incompleto são a maioria de desempregados deste País.

Assim, a geração lenta de novos postos de trabalho e um número maior de pessoas em busca de uma vaga de emprego retardam a recuperação econômica.

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