25/07/2017 - CORTES NO NÚMERO DE SERVIDORES




Anunciou o governo federal um Programa de Demissão Voluntária, que acredita alcançara 5.000 servidores federais, no elenco de 622,4 mil ativos em 2016, estando cerca de 300 mil deles no Ministério da Educação e 102 mil no Ministério da Saúde. Isto representa 0,08% do total deles. Ontem mesmo aqui se falou que o corte nas empresas estatais se aproximou de 10% da sua mão de obra, nos anos recessivos. Somente em 2016, houve desemprego de 22 mil cidadãos nas estatais. Ademais, quando assumiu a presidência, Michel Temer, reduziu o número de ministérios em 10 deles, entretanto concedendo reajustes e recomposições salariais, a bem da verdade negociados com a ex-presidente Dilma. Mas, cumpridos a rigor por ele. Dessa forma, o gasto com servidores federais em 2016 alcançou 4,1% do PIB, enquanto com Dilma, em 2014, fora de 3,8% do PIB. No entanto, o que espera a gestão atual é economizar R$1 bilhão por ano, valor bem pequeno, em relação ao déficit público de R$139 bilhões, autorizado pelo Congresso. De um dia para a noite e correspondente à media por volta de 10% de só uma tacada, em um dia, já que a Medida Provisória dos Combustíveis passou a vigorar imediatamente, de aumento de cerca de R$10 bilhões na arrecadação. Um tarifaço nos combustíveis, cujas alíquotas variaram de 8% a 11%, trazendo mais insatisfação na população. Isso, sem dúvida vai implicar em redução de popularidade. O susto foi tão grande que já há determinação judicial de hoje, suspendendo os referidos aumentos dos combustíveis.

Imediatamente, o mercado financeiro consultado no dia dos aumentos citados, elevou a projeção da inflação oficial deste ano, de 3,29% para 3,33%. Esta é uma primeira reação. Nas próximas semanas são esperadas elevações da taxa inflacionária.

Em resumo, o governo federal tenta tomar decisões, mesmo faltando uma semana para a Câmara decidir sobre o pedido de afastamento do presidente. Ademais, ainda hoje o Movimento dos Trabalhadores sem Terra iniciaram uma série de invasões em fazendas principalmente de políticos federais.

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