03-07-2017 - AUSÊNCIA DE NOVA POLÍTICA ECONÔMICA
Sim! O ex-presidente Lula surpreendeu, fazendo inverso do que
apregoava, no seu primeiro mandato (2003-2010). De “volta ao passado” dele,
Itamar Franco, acidentalmente, realizou o Plano Real. Sim! Collor surpreendeu,
não só fez o inverso, mas fez um embrulho angustiante. O saco de surpresas dele
foi um saco de maldades. Na verdade, querendo fazer um choque monetário e deu
no que deu: a maior taxa de recessão da história em um ano. No ano seguinte procurou
se redimir, a economia cresceu mais de 1%, mas já era tarde. Sim! Sarney
realizou seis congelamentos (um parcial, em 2015), de preços e salários. Fracassou
em todos. De volta para o futuro. Não, a ex-presidente Dilma levou às
penúltimas consequências os malfeitos que começaram com o segundo governo de
Lula. De novo, mais do que surpreendente (se é que existe, algo surreal), Lula
resgatou a política econômica de Geisel (1974-1979). Dilma complicou tudo, ao
fazer “a nova matriz econômica”, sem saber mínimos e máximos de matemática. Não!
Michel Temer tem prosseguido com modificações no modelo errado. Urge
substituí-lo. Porém, forças políticas, que o protegem e não tem opções de
melhor candidato agora o farão sangrar até a nova eleição. No dizer de Marcos
Lisboa, em artigo da página 2 da Folha: “A opção das corporações e grupos
organizados foi a de defender seu quinhão e torcer para que a conta fosse paga
pelos demais”. Vale, dizer os mesmos pagarão sempre. Somente com novo
presidente da República, em 2019, poderá ser estimado novo crescimento com
expressão. O Governo Temer ficará de estagnação ao baixíssimo crescimento.
Enfim, o modelo econômico é o mesmo de 2007, mas com ajuste fiscal.
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