19/09/2016 - SIMULAÇÃO DA CAPITULAÇÃO DO GOVERNO
A revista Exame pediu ao economista Juan Jensen, da
consultoria 4E, do que poderia ter acontecido no caso da presidente Dilma
tivesse mantido um mínimo de crescimento econômico nos últimos três anos. “Ele
chegou a essa taxa tomando a média de expansão da economia brasileira de 2004 a
2013 e descontando o efeito da crise internacional (que para a ex-presidente
Dilma Rousseff é a única causa da recessão). Para estimar o desconto, Jensen
analisou o desempenho de Chile, Colômbia e Peru, países igualmente afetados
pela crise, mas que mantiveram políticas sólidas de controle de gastos, e
conseguiu isolar o peso da desaceleração global. O resultado é que, se tivesse
repetido o comportamento dos vizinhos, o Brasil teria crescido, em média, 2,1%
ao ano de 2014 a 2016. Essa modesta taxa de crescimento teria produzida uma
riqueza acumulada de 1,5 trilhão de reais no período. Isso equivale a 25% do
produto interno bruto projetado para 2016 ou, em outras palavras, é como se
tivesse sido jogado no lixo um trimestre de tudo que a economia brasileira está
produzindo neste ano. Na simulação da 4E, os investimentos, que caíram 30%, no
período, teriam somado um valor extra de 675 bilhões de reais nos últimos três
anos. Está aí o verdadeiro tamanho do legado desastroso do governo Dilma”
(Exame, 14-09-2016).
O parágrafo acima é uma ideia de quanto o País tenta se
recompor da maior recessão econômica da história, em aproximadamente 3 anos
consecutivos de recessão. Uma síntese alternativa seria a de que em apenas 18
meses, 6 milhões de cidadãos engrossaram o exército de desempregados no Brasil.
O IBGE apresentou na semana passada estatística de que em 2014 houve fechamento
de 944 mil empresas, em termos líquidos. Ou seja, a diferença entre as criadas
e as extintas. Ademais, mais de 1.000 empresas ingressaram em recuperação
judicial de janeiro a julho deste ano.
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