08/09/2016 - RISCO DO PAÍS
O número de risco do Brasil é o menor desde junho do ano
passado. Medido pelo indicador Credit Default Swap (CDS), que é um seguro
contra calote, está no mesmo patamar desde 19 de junho de 2015, quando fechou
em 243 pontos. Isto quer dizer que os contratos de empréstimos feitos no
exterior são acrescidos de 2,43%. Conforme operadores dos mercados de dívidas
externas, o CDS de cinco anos do Brasil atingiu ontem 246 pontos. Quer dizer, a
economia nacional é vista como estável. Porém, ainda assim é punida. No
passado, de altas taxas inflacionárias, até 1993, o risco do País bateu em
2.500 pontos. Há tomadores? Claro, em alguns mercados a taxa de juros é até
negativa, no caso do Japão e em certos países da Europa.
A lógica do banqueiro é de punir aqueles arriscados, assim
como só empresta a quem não precisa. Por que então o capitalista toma dinheiro
emprestado? Sem dúvida, o processo de acumulação de capital faz com que o
capitalista tenha sempre dinheiro para investir na produção. Na ampliação dos
seus negócios.
Quando ocorre o contrário, de julho de 2015 até julho deste
ano, o volume do crédito para capital de giro encolheu 10%, por volta de R$47,4
bilhões, conforme o Banco Central é porque o Brasil se encontra em forte
recessão.
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