09/09/2016 - AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA




Em 2005 foi criado o Sistema de Avaliação da Educação Básica, para a cada dois anos ser efetuado um diagnóstico. Foram seis as já feitas, para o ensino fundamental e ensino médio. São duas provas, a de português e matemática, aos alunos do 5º ano e do 9º ano do ensino fundamental e aos alunos do 3º ano do ensino médio. As notas são combinadas com a taxa de aprovação escolar, sendo um indicador de qualidade das redes de ensino e de escolas, para fins de comparação com as metas de evolução da educação brasileira. Trata-se do Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico (IDEB). Os estudantes do ensino fundamental melhoraram em português e matemática. Já para o ensino médio pioraram em matemática. No último ano, antes de alçar ao ensino superior, os alunos não demonstraram saber cálculos simples de probabilidade, nem utilizar recurso gráfico na matemática, envolvendo noções de percentagens. Em português, referidos alunos tem dificuldades de fazer narrativas curtas.

Em 2015, o Brasil manteve uma tendência de avanço nos anos iniciais do ensino fundamental (até o 5º ano), registradas desde 2007. As duas disciplinas melhoraram nos anos finais do fundamental (do 6º ao 9º ano). O Brasil também ficou atrás da meta nos anos finais do ensino fundamental, embora tenha avançado de 4,2 para 4,5; já deveria estar com nota 4,7. Nos anos iniciais, houve bom crescimento, de 5,2 para 5,5, alavancando a nota extrapolada para 2017. Na escala de zero a dez, o ensino fundamental vai deixando a faixa de reprovação para a de aprovação.

O IDEB de 2015 apontou uma diminuição do abismo que separa as escolas publicas das escolas privadas. Isto vendo o ensino médio. O que houve foi uma piora das notas da área privada. A rede pública apesar de leve evolução exibe mais sinais de estagnação, ainda distante da meta. A nota da meta do segmento privado é de 6,3. No entanto, as notas até agora obtidas, das escolas particulares em 2005, 2007, 2009, 2011, 2013, 2015, foram de 5,6; 5,6; 5,6; 5,7; 5,4; 5,3; respectivamente. De igual forma as notas das escolas públicas foram 3,1; 3,2; 3,4; 3,4; 3,4; 3,5. A meta é 4. A média das duas são 3,4; 3,5; 3,6; 3,7; 3,7; 3,7. Na ponta de cima estão Pernambuco, que passou de 3,6 para 3,9 (1º). Depois, São Paulo, de 3,7 para 3,9 (2º). Na ponta de baixo está Sergipe, caindo de 2,8 para 2,6 (27º). Alagoas, de 2,6 para 2,8 (26º). Rio Grande do Norte, de 2,7 para 2,8 (25º). Bahia, 2,8 para 2,9 (24º). Referida faixa de ensino é que vai exigir maior intervenção do Estado. Provavelmente, uma medida provisória será adotada, para reverter o quadro.

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