31/07/2016 - DESEMPREGO SOBE E RENDA CAI
Segundo o IBGE, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
Continua revelou que o mercado de trabalho voltou a mostrar deterioração em
junho. Assim, o desemprego bateu recorde de 11,3%, ou seja, 11,586 milhões de
pessoas estavam em desemprego aberto. Ao mesmo tempo, a renda média dos
trabalhadores encolheu ao menor patamar desde janeiro de 2013, a R$1.972,00.
Desde as eleições de 2014, o número de desempregados cresceu mais de 5 milhões.
No último ano, de julho-2015 a junho-2016, o crescimento foi de 32%,
correspondentes a 3,2 milhões. A recessão se iniciou no segundo semestre de
2014, o desemprego ficou forte mesmo foi em 2015. A recessão vem em primeiro
lugar, o desemprego depois. Quer dizer, se a recessão parar o desemprego ainda
irá continuar por algum tempo. Somente no primeiro semestre foram mais de 500
mil desempregados. Há especialistas, tal como o economista José Márcio Camargo,
que prevê 13% de desemprego antes de cair. A expectativa é de que o retorno ou
a reativação das obras públicas levem a queda do referido indicador.
Conforme divulgado pelo Banco Central, o setor público
brasileiro fechou o semestre com déficit primário de R$23,8 bilhões. Foi o pior
resultado na série histórica para um primeiro semestre, que começou em 2001. Só
no ano passado, o rombo alcançou R$10,1 bilhões. Este buraco foi devido ao
déficit da Previdência, de R$10,7 bilhões. Estados e municípios tiveram um
pequeno superávit. O BC trabalha com uma previsão de R$163,9 bilhões de déficit
primário do setor público, que inclui o governo central, composto de Tesouro BC
e Previdência, mais Estados e municípios. O Congresso aprovou R$170,5 bilhões.
A expectativa é de que a economia se recupere neste segundo
semestre, sendo o ano ainda recessivo, mas de uma recessão menor do que a do
ano passado.
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