04/08/2016 - RECESSÃO E BOLSA, A LENTA RECUPERAÇÃO
No auge do crescimento da
economia brasileira da década passada, a bolsa de valores brasileira alcançou
seu recorde de 73 mil pontos. O País crescia mais de 4% anuais naquela década.
Depois da onda internacional recessiva do final de 2008, o País teve leve
recessão de 0,1%, em 2009, recuperando-se com 7,5% em 2010, devido aos fortes
subsídios ao consumo e ao crédito. A bolsa de São Paulo acusou o mínimo de 37
mil pontos. O PIB reagiu, subindo 3,9%, 1,9%, 3%, de 2011 a 2013. A bolsa não voltou
ao seu máximo de 73 mil pontos, situando-se por volta de 50 mil pontos, até
agora. O modelo baseado no consumo e no crédito, além dos erros de alta
interferência na redução acentuada da taxa básica de juros, naquele período, em
cerca de um ano, em – 5% desarticularam a economia. De 2011 a 2014, os preços
administrados principalmente dos combustíveis foram inferiores à inflação,
outro erro. Em 2013, em decisão tomada pela presidente Dilma, os preços da
conta de energia elétrica caíram cerca de 20%, outro erro, já que foram
recompostos em cerca de 50% em 2015. Além do mais, a colocação de R$500 bilhões
no BNDES, para subsidiar o crédito de grandes empresas, campeãs nacionais,
provocou retração de grandes capitalistas, não beneficiados. O PIB recuou para
0,1% de crescimento, em 2014. Já havia se acumulado, desde pelo menos 2011,
déficit primário, mas escondido na contabilidade nacional como “pedaladas”.
Depois de 18 anos, em 2014, após a presidente ser reeleita, em campanha chamada
pela oposição de estelionato eleitoral, além do Tribunal de Contas da União não
ter aprovado as contas de 2014, que ainda não foram decididas pelo Congresso, o
País entrou em forte recessão, desde o segundo trimestre de 2014, passando por
– 3,8% em 2015, sendo esperado – 3,2% de recuo do PIB, em 2016. A bolsa de
valores em 2015 teve zero de variação em seu índice. Mas, em 2016, já cresceu próximo
de 30%, estando em mais de 56 mil pontos. As sondagens com empresários e
consumidores começaram a mostrar umas volta importante da confiança. Porém, não
se completará antes de o governo completar o ajuste fiscal, iniciado em 2015,
mas cujos déficits aconteceram em 2014, 2015, já se sabendo que ocorrerão em
2016, previsto também para 2017 e 2018. O mercado financeiro estima pequeno
crescimento a partir de 2017, de 1,1% do PIB. Já, para 2018 e 2019, as taxas de
crescimento ainda pequenas estão sendo esperados, segundo 120 pesquisadores
consultados semanalmente pelo Banco Central.
A própria revista Exame, na sua
publicação deste ano de “Melhores e Maiores, as 1.000 maiores empresas do
Brasil”, feita desde 1974, quer sempre escolheu o elenco de 500 gigantes,
revelou que a rentabilidade sobre o patrimônio líquido das 500, obteve uma
redução média de 4,9%, a pior taxa de todos os tempos. De um número de 1.000,
passando pelas 500, a exame escolheu ainda 200, as quais tiveram lucro no seu
conjunto, principalmente aquelas do mercado financeiro. Contratando a revista,
pesquisa exclusiva, revelou-se que o ânimo dos empresários começou a melhorar,
após a posse de Michel Temer, como presidente interino. No entanto, a maioria
dos 200 executivos entrevistados só tem uma visão otimista no horizonte de
quatro anos.
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