29/08/2016 - DEFESA DE DILMA



A presidente Dilma se defendeu no Senado, tendo como pano de fundo o mesmo discurso de Lula, de que as elites econômicas querem afastá-la porque ela feriu os seus interesses. Ora, os governos do PT atuaram nas duas pontas, na pobreza e na riqueza. Na pobreza com o Programa Bolsa Família, atendendo 14 milhões de famílias. Agora mesmo o IBGE divulgou cálculo da taxa de fecundidade de 1,5 filho. Assim, 3,5 membros de uma família seriam 49 milhões de brasileiros. Isto é, 24% da população. Na riqueza, porquanto mesmo em forte recessão, as elites bancárias nunca ganharam tanto dinheiro. Ademais, grandes capitalistas foram beneficiados com redução de tributos para grandes montadoras de automóveis, firmas do agronegócio, empreiteiras e empresas beneficiadas pelo BNDES e Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal com créditos subsidiados. Convém aqui relembrar o que o Papa declarou neste século, com a gestão do PT. “No Brasil os ricos estão mais ricos e os pobres menos pobres”.

A presidente Dilma culpou a crise internacional pelo Brasil estar no terceiro ano consecutivo de recessão. Ora, o mundo como um todo tem crescido acima de 3% ao ano, nos últimos anos. Isso não procede.

Em resumo, os erros que a presidente Dilma cometeu estão custando muito caro aos brasileiros. O desemprego não para de subir. Agora, o IBGE divulgou que a taxa foi para 11,6% de desemprego aberto. Ou seja, 12 milhões. Ademais, déficit primário desde 2014. Pelo menos, quatro anos de déficit está sendo previsto. A dívida pública está próxima de 70% do PIB. As contas nacionais estão em frangalhos. Em sete meses deste ano o rombo das contas públicas é de R$51 bilhões.

Por fim, desde que a presidente Dilma começou o segundo mandato, em janeiro de 2015, o País aprofundou o quadro recessivo. Em maio ela foi afastada. É preciso que se coloque ordem na casa. Daqui a dois dias haverá o desenlace final. 

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