28/08/2016 - RETRAÇÃO DE 3% NO EMPREGO COMERCIAL




A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) prevê corte líquido de 230 mil vagas em 2016, o que representa um recuo de 3% na força de trabalho, em relação a 2015. A estimativa é a pior em mais de uma década. A perspectiva melhorou, quando em maio a projeção era de 279 mil desempregados. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho mostra que no acumulado de 12 meses foram dispensados 3,52 milhões e criados 3,27 milhões de vagas. Para a CNC, no atual momento o comércio está recuperando um pouco a confiança. Mas ainda se evidencia pessimismo em certos segmentos comerciais. Para a CNC a recuperação passa também pela queda na taxa de juros, que estão muito altos. Conforme o Serviço Central de Proteção ao Crédito feito pela Boa Vista, o movimento do comércio caiu 5,1% em doze meses, desde agosto de 2015 até julho de 2016. A Boa Vista afirmou que em julho o recuo foi de 1,5% frente a junho. No acumulado dos doze meses, considerado julho de 2015 a junho de 2016 o recuo foi de 4,9%. Referidas instituições estão projetando para a melhora no primeiro de trimestre de 2017, visto que a inflação tem recuado, mas ainda pouco.

 

A SERASA Experian identificou também que foram criadas no primeiro semestre do ano 1.020.740, uma elevação de 3% em relação ao primeiro semestre de 2015. O recorde de novas empresas de janeiro a junho no País foi determinado pelo chamado empreendedorismo de necessidade. Isto é o fechamento de vagas no mercado formal de trabalho, tem levado a que as pessoas que perderam empregos abram seu próprio negócio, visando à geração de renda, devido às dificuldades presenciadas.

 

Por seu turno, a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostrou que a confiança industrial recuou em agosto perante julho.

 

O IBGE divulgou a sua estimativa de 206 milhões de brasileiros neste ano, bem como a taxa de fecundidade do País caiu de 6,16 de 1940 para 1,57 filho até 2014. Em 1900, a esperança de viver no Brasil era de 33,7 anos. Em 2014 passou para 75,4 anos.

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