12/08/2016 - TRÊS SEMANAS DE RECESSÃO QUE SE AMENIZA
Três semanas de recessão que se ameniza, mas não se considera
boa melhora. Lentamente, a economia mostra que poderá crescer, mas com certo
grau de desconfiança, embora com mais confiança do que antes, visto que está
próximo o final do processo de impeachment da presidente Dilma, quando as
verdadeiras cartas do governo federal serão dadas. Ontem, a presidente se
tornou ré, após sessão de pronúncia. Até o final do mês se terá o julgamento
final. É preciso que o prolongado desempenho negativo, herança da gestão
contraditória da presidente Dilma acabe no País. Mais de 100 instituições
financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central ajustaram a estimativa
de encolhimento da economia pela segunda vez consecutiva. A projeção de queda
do PIB passou de 3,24% para 3,23%. Para 2017, a projeção de crescimento segue
em 1,1% há três semanas consecutivas.
A Proposta de Emenda Constitucional 657 já no Congresso,
votação prevista para outubro, propõe reforma nos gastos de acordo com a
inflação do ano anterior. Estendida também para outra Emenda da espécie também
está no Congresso a versão dos Estados, para a mesma regra do controle dos
gastos, renegociação para 20 anos, quando a União perderá R$50 bilhões de
receitas. Porém, propõe a União que os salários dos servidores estaduais fiquem
congelados por dois anos, etapa que também não haveria concursos públicos
neles. Aqui apareceram ontem duas condições que não estavam expostas, já que os
reajustes salariais do funcionalismo federal haverá no período. O tortuoso
processo tem implicado em elevação de gastos. Contradições. Ademais, a proposta
de reforma da Previdência ficará para exame em 2017, assim como a proposição da
reforma trabalhista.
Em campo paralelo, a operação Lava Jato atinge a praticamente
todos os líderes partidários, sendo recentemente enfocado o chanceler José
Serra (PSDB), candidato a presidente em 2002 e 2010 e, o presidente interino,
Michel Temer, em delações que o grupo Odebrecht está realizando. A ação penal
que se abrirá no STF atingirá provavelmente cerca de 50 políticos de prol. Será
maior do que a do “mensalão”.
O fim da letargia se dará no final do mês, que é justamente o
último dia para a União enviar o projeto de orçamento para 2017.
Comentários
Postar um comentário