29/05/2016 - VIÉS DE ALTA PREVISTO COM CAUTELAS




As projeções de grandes equipes econômicas de que a retomada do crescimento poderá acontecer no ano que vem, tais como as do Bradesco, Itaú, Goldman Sachs, além de investidores internacionais, tal como Mark Mobius, possuem como pressupostos de que o governo interino de Michel Temer consiga aprovar as reformas no Congresso, a começar com a de controle e corte dos gastos, seguindo pela reforma da Previdência e de outras medidas de política econômica cogitadas, tal como a retração da taxa básica de juros, a partir de agosto, visto que a inflação tem dado sinais de queda da casa de 10% para a de 7% ao ano. No geral, analistas acreditam que os maiores erros cometidos no período Dilma 1 (2011-2014), quando os juros foram reduzidos abruptamente, em 2012, mas voltaram a serem corrigidos em 2013, desde então, assim como começaram a serem corrigidos no incipiente Dilma 2 (2015-2016) os preços administrativos que estavam distorcidos. Portanto, a inflação subiu muito em 2015, mas tem caído em 2016, quando os aumentos deles não se estão verificando. Ademais, a desvalorização cambial de 2015, estimularam as exportações e contraíram as importações no mesmo período em curso. Além do mais, a principal preocupação do governo interino de Temer é de que o País volte a ser solvente. As cautelas são as de que o governo provisório de Temer consiga aprovar no Congresso as reformas estruturais anunciadas.

Citando Mark Mobius, um dos maiores gestores dos fundos de investimentos mundiais, o “potencial do Brasil é o melhor do mundo”, visto que o combate à corrupção abriu espaço para forte crescimento, na casa de 5% ou de 6%, nos anos vindouros, além dos prováveis ajustes que se farão e retorno da queda dos juros básicos da economia. Ou, o Banco Itaú, que declarou que em 2018, o PIB pode crescer 4%. Ou, ainda, o Bradesco, de que a projeção que faria para o segundo trimestre agora foi de – 0,1% contra – 0,5% feita anteriormente.

As expectativas colocadas acima se devem à também uma leitura da FSP, de hoje, de onde se fez um breve exame e de onde se extraiu a citação: “Sérgio Vale, economista chefe da consultoria MB Associados, diz: o crescimento de 2017 tem viés de alta, mas depende de ‘Dilma Rousseff não voltar e de Temer não cair’. O processo de impeachment depende do Senado”.

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