24/05/2016 - PROGRAMA CRESCER SUBSTITUI O PAC
Desde 2007, o Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC) iniciou milhares de obras nos 5.565 municípios
brasileiros. O estoque atual é de 14,3 mil obras já iniciadas, que dependem de
100% de dinheiro público. A Confederação Nacional de Municípios, na pessoa do
seu presidente, Paulo Zilkoski, revelou que a União deve R$43 bilhões as
prefeituras. São incríveis quantos esqueletos ainda estão saindo do armário.
Referidas obras, ao contrário de projetos em áreas como transportes e energia,
que incluem participação privada por concessões ou parcerias público-privadas
são projetos já em andamento e serão priorizados. As obras que não incluem
concessões ou citadas parcerias são chamadas de “equipamentos sociais”, tais
como as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Unidades Básicas de Saúde
(UBSs), creches, pré-escolas, obras de drenagem, contenção de áreas de risco e
de assentamentos precários.
A Secretaria do PAC foi extinta,
sendo criada a Secretaria de Desenvolvimento e Infraestrutura, no Ministério
das Cidades. O PAC estava na Casa Civil. O Programa de Aceleração do
Crescimento mudou de nome, para o Programa Crescer, através de medida
provisória. O Programa Crescer vai levar avante projetos novos, que envolvam
parcerias público-privadas. As obras do PAC, já em execução e com participação
privada ficarão a cargo das agências reguladoras e dos ministérios de cada
setor. O Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) esta na berlinda. Mas, o
Ministro Geddel Vieira Lima, Secretário de Governo, afirmou que as novas
contratações do MCMV seriam suspensas.
A expectativa era de que o
presidente interino apresentasse cortes de despesas ontem. Não apresentou.
Somente encaminhou a previsão de um rombo de R$170,5 bilhões, pedindo ao
Congresso que aprove essa nova meta fiscal. Doze dias se passaram e o cenário
político continua atrapalhando o cenário econômico. Caiu o primeiro ministro,
Romero Jucá, que queria um pacto para deter a operação Lava-Jato, ele com mais
dez ministros que são investigados. A metade do ministério.
As projeções de mercado do
boletim Focus do Banco Central praticamente não mudaram. Consulta semanal a
mais de 100 analistas. Inflação em 7% neste ano e de 5,5% no ano que vem. A
estimativa da SELIC é de 12,75% no final de 2016. Para 2017, 11,38%. PIB
recuando igual a 3,8% neste exercício e subindo 0,5% no ano que vem.
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