27/05/2016 - DESEMPREGO AINDA AUMENTA NOS PRÓXIMOS MESES




As estimativas de muitos economistas são de que o desemprego no Brasil ainda crescerá mais alguns meses, muito embora acreditam que a economia nacional se recuperará no segundo semestre. A recessão deixou o cobertor curto de grana do governo federal e quase 3 milhões de cidadãos ficaram sem seguro desemprego neste ano, em menos de cinco meses. A situação vexatória por que passam mais de 11 milhões de brasileiros com carteira assinada. De acordo com o IBGE, 30,9% dos desocupados nas seis maiores regiões metropolitanas do País estavam fora do mercado de trabalho por mais de 6 meses. Trata-se do maior índice desde o mesmo mês de maio de 2006. O valor máximo do seguro desemprego é de R$1.542,24. O mínimo, R$880,00. O número de parcelas varia de 3 a 5 meses. Muitos estão dispostos a voltar a trabalhar por menor salário. As empresas em recuperação judicial procuram parcelar as verbas rescisórias em até 60 meses, em acordos judiciais. A situação não está prevista nas leis trabalhistas. Porém, as empresas estão conseguindo isto porque está prevalecendo a lei comercial de recuperação judicial.

Os indicadores de confiança começaram a se elevarem. O Índice de Confiança do Comércio, calculado pela Fundação Getúlio Vargas, subiu em maio, pela primeira vez desde 2013. Já o Índice de Confiança do Empresário Industrial, calculado pela Confederação Nacional da Indústria não era tão alto em maio, desde janeiro de 2015.

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