07/05/2016 - PIOR DESEMPENHO ECONÔMICO DA HISTÓRIA
O pior desempenho econômico da
história é o da pior presidente da história republicana. Até que ela começou
bem, quando seguiu o que o ex-presidente Lula reformulou, do obtido de FHC,
sendo o modelo econômico o mesmo. O último ano de Lula foi de glória econômica
de mais de 35 anos, quando o País cresceu 7,6%, fechando Lula com popularidade
de 83%. Dilma cresceu o PIB em 3,9%, em 2011, o que foi muito bom na base de
crescimento anterior. Porém, a presidente Dilma resolveu, por conta própria,
ser a protagonista da economia, a partir de 2012. Os seus 39 ministros deixaram
de ter atitudes próprias, a máquina pesada cresceu despesas muito mais do que o
incremento anual do PIB. Veladamente, comandou o Banco Central (BC) para baixar
juros básicos, a SELIC, de 11,25% para 7,25%, por volta de um ano. Isso sem
observar os sinais dos mercados, que apontavam a inflação acima de 5%. A
inflação recrudesceu e em todos os seus mais de cinco anos esteve acima do
centro da meta de 4,5%, ultrapassando em 2015 o teto de 6,5%, isto é, passou de
dois dígitos, para 10,7%. Em 2016, os mercados consultados pelo BC sinalizam em
torno de 7%. Os juros da SELIC voltaram a subir e estão hoje em 14,25%,
combinados com a inflação jogou a economia no final de 2014 em recessão. Interferiu
também nos preços públicos. No caso da energia elétrica, pessoalmente anunciou
uma redução em 2013, de 20%. Não foi uma boa ideia. Teve de ver os preços
médios de a energia elétrica crescer por volta de 50% dois anos depois. No caso
dos combustíveis, comandou a Petrobras para praticamente congelar os preços dos
combustíveis, trazendo um prejuízo inédito para a estatal. Para piorar a
situação da petroleira, em 2014 foi desatado o nó da corrupção da Petrobras,
com a operação Lava-Jato. No seu primeiro mandato culpou os maus resultados à
má situação da economia internacional, importada pelo Brasil. Não é verdade, de
2011 a 2014, segundo o FMI a economia mundial cresceu mais de 3% ao ano. A taxa
média do PIB brasileiro no período foi de 2,2% anuais. Os resultados de 2015 e
a estimativa de 2016, trazendo para 6 anos, a média anual de Dilma caiu para inexpressivo
0,1%. O FMI prevê o mundo crescendo este ano 3,3%. Em 2015, a economia
ingressou em forte recessão e passou o governo da presidente Dilma a mudar o
culpado, sendo agora a oposição, bloqueando seus projetos no Congresso. O fato
é que as contas nacionais pioraram muito. A arrecadação caiu mais do que a
queda do PIB. Em 2014 houve um déficit primário, depois de 18 anos, de R$35
bilhões. Embora continuasse prevendo
superávit incorreu em déficit primário de R$115 bilhões em 2015. Para 2016,
previu um superávit de R$25 bilhões, mas já alterou para déficit proposto ao
Congresso de R$97 bilhões. Os mercados falam em mais, chegando até R$145
bilhões. A relação dívida pública/PIB não parou de crescer. De 56% em 2010,
alcançou 67% agora em 2016 e está previsto para ultrapassar 80% em 2018. O
Brasil perdeu o selo de bom pagador, pelas três maiores agências de risco, a
Fitch, a Moody’s e a Standard & Poor’s. A Fitch já rebaixou duas vezes a
nota brasileira e promete rebaixar pela terceira vez se o governo de Temer não
realizar as reformas estruturais necessárias.
Em resumo, três déficits primários
consecutivos nunca ocorreram na história brasileira. Nos cerca de 5,5 anos de
governo de Dilma, esta está sendo considerada a pior presidente da história,
sendo já praticamente afastada do seu segundo mandato, por processo de
impeachment.
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