16/05/2016 - PAUTAS BOMBAS




Os empresários, de uma maneira em geral, acreditam que o governo de Temer irá elevar tributos, devido ao rombo fiscal do País e a queda da arrecadação. Cada medida poderá ter grande impacto, a saber: (1) Revisões para cima das alíquotas do IPI, do IOF e da CIDE, as quais podem ser elevadas por decreto. (2) Unificação do PIS/COFINS. As modificações levarão a que alguns segmentos paguem mais. (3) A CPMF poderá entrar em vigor em 90 dias, após ser criada. (4) Imposto de renda. Há discussões sobre mudar deduções das empresas, além de haver tributação automática para lucros no exterior. (5) Desonerações que sobraram poderão cair e voltar a alíquota de 20% do INSS. (6) Imposto de renda sobre doações e heranças. (7) Reajustes dos servidores do judiciário, em média acima de 40%.

Nesta semana, de 17 a 19, será realizado XXVIII Fórum Nacional, com representantes da equipe de novo governo, como o Ministro do Planejamento, Romero Jucá, organizado desde 1988, por João Paulo dos Reis Velloso, que foi Ministro do Planejamento durante 10 anos, nos anos de 1970, quando participou dos Planos Nacionais de Desenvolvimento. Para ele, diante de uma recessão até então desconhecida pelo País, devido a sua continuidade por cerca de três anos, a solução será a realização de novo Plano de Desenvolvimento. Vale dizer, o País deveria fazer planos globais de longo prazo, que já apontaram várias metas de 1949 a 1979, quando, no período em tela, o Brasil foi o País que mais cresceu no mundo, em taxa média anual por volta de 6% ao ano.

Por seu turno, já há investidores estrangeiros apostando na recuperação da economia. A plataforma financeira Dealogic mostra que o número total de fusões e aquisições no Brasil, atingindo US$22,59 bilhões no último trimestre de 2015, sendo o terceiro melhor trimestre desde 1995.

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