14/10/2015 - AJUSTE LENTO E ÍNDICES RUINS
Hoje a Confederação Nacional do
Comércio divulgou que as vendas no varejo neste ano já recuaram 3%. O mercado
financeiro acredita também que o PIB recuará por volta de 3%. O desemprego
previsto está em 2 milhões de cidadãos. Pesquisa da Confederação Nacional da
Indústria concluiu que três em cada quatro brasileiros temem ser demitidos nos
próximos 12 meses. O poder dos salários vem sendo corroído por causa da
inflação próxima de 10%. A inflação não era tão alta desde 2003. A severa
retração do mercado de trabalho e o desemprego fazem o consumo retrair ainda
mais, levando a um círculo vicioso que derruba ainda mais a economia. A
elevação do preço do dólar está contribuindo também para um processo
inflacionário que não retroage. Os preços administrados são os maiores
responsáveis pelo recrudescimento inflacionário. Subiram 16,3% nos últimos doze
meses, sendo a energia elétrica responsável por 53% da conta de luz. Botijão de
gás subiu 20%. Carnes, 17%. Ônibus municipal 14%. Gasolina, 12,5%. Há outras
ameaças no curto prazo tais como o reajuste de 6% da gasolina e de 4% no óleo
diesel.
Na contrição econômica, o governo
federal publicou decreto contraindo gastos cuja meta é reduzi-los em 20%,
relativos à Locação de imóveis, aquisição, manutenção de veículos, terceirização.
Hoje novo decreto restringe o uso de passagens aéreas de primeira classe
somente para o presidente o vice-presidente da República. Antes, até pessoas
fora do primeiro escalão tinha a referida mordomia. Mas, há muito a fazer nas
chamadas mordomias, principalmente entre os congressistas.
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