12/10/2015 - DETERIORAÇÃO RÁPIDA DA ECONOMIA




O secretário geral da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurria, em documento apresentado à reunião do comitê gestor do Fundo Monetário Internacional (FMI) reiterou que a economia mundial deverá ter o quinto ano consecutivo de redução da atividade, mas a taxa média será superior a 3%, visto que os Estados Unidos, o Reino Unido e a Índia crescerão em níveis elevados, embora a China desacelere para menos de 7% e a um ritmo decepcionante para a zona do Euro. Países como Venezuela, Brasil e Rússia terão grande recessão, onde houve rápida deterioração das economias domésticas.

No Brasil, em meio ao ajuste fiscal, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, declarou naquela reunião, que “o downgrade (rebaixamento), mesmo que por uma agência, teve um efeito devastador em várias companhias”, referindo-se à perda do selo de qualidade por parte da agência de risco, a Standard & Poor’s, a maior daquelas que avaliam risco de países e empresas. Na verdade, grandes grupos empresariais tiveram nota rebaixada,  criando dificuldades para tomar dinheiro no exterior e propagar suas vendas, dado que são considerados de grau especulativo.  São eles: Petrobras, Eletrobras, Comgás, CCR, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, dentre mais de trinta deles. Citado ministro afirmou que sua prioridade é a aprovação do orçamento de 2016: “O que queremos ver é a volta do crescimento o mais rápido possível, com a expansão do crédito, com o apoio às empresas, e eu acho que o orçamento, numa sociedade democrática, é onde a gente caracteriza essas decisões”.

A reflexão que é feita aqui se trata da falta de um plano econômico. Sem ele, não se volta a crescer. A não ser que se façam as reformas estruturais, que não deixa de ser parte de um plano econômico. A propósito, o prêmio Nobel de Economia deste ano, Angus Deaton, mostra em seus estudos, que a felicidade se obtém com o incremento do consumo, coisa que no Brasil está em baixa. Lógica que não precisa nem se matematizar.

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