22/11/2014 - OBESIDADE É TAMBÉM PROBLEMA ECONÔMICO
A obesidade não é somente um
problema de saúde. É um grande problema econômico, principalmente nos países
ricos e em certos emergentes, como é o caso brasileiro. Dessa forma, estudo
divulgado no dia 20 deste, pelo Instituto Global McKinsey, informa que 2,4% do
PIB é o custo de combate à obesidade no Brasil, equivalentes a R$110 bilhões,
tomado o PIB de 2013, que não será muito diferente do deste ano, visto que o
esperado PIB é estimado subindo só 0,3%, se muito, conforme atesta pesquisa
semanal do informativo Focus, do Banco Central. Em economias emergentes, como a
brasileira, os gastos com saúde representam 15% dos gastos da área. Isto não é
muito diferente do custo realizado nos países avançados.
No Brasil, 58% das mulheres e 52%
dos homens brasileiros apresentam problemas de excesso de gordura. Bem acima da
média mundial de 37% para os homens e 38% para as mulheres. A previsão do
citado relatório é que em 2030 mais da metade da população do globo ficará com
sobrepeso e obesa. Isto é, excessos de gordura indicam sobrepeso ou obeso. A
regra da Organização Mundial da Saúde (OMS) é calcular o indicador de pessoa
saudável, também chamado de índice de massa corpórea, medindo a relação entre
peso do indivíduo pela altura ao quadrado. O sobrepeso é considerado quando a
razão ultrapassa 25. Obeso é quando ultrapassa 30. Quando passar de 40 se chama
de obesidade mórbida. Os resultados brasileiros se encontram nas médias da
América do Sul e abaixo dos resultados dos Estados Unidos, que bate o recorde mundial
de 70% da população adulta estar com peso muito alto (acima de 25). Por outro
lado, a pesquisa referida está a apontar que a obesidade de crianças, nos
países desenvolvidos e emergentes, tem se elevado muito mais do que em adultos.
Há cinco décadas, pelo menos, a
NASA procura fabricar alimentação mais prática, para as viagens espaciais e
mais saudáveis. No entanto, a simplificação dos alimentos retira funções do
organismo em transformá-los para servir ao corpo humano. Por seu turno, os
laboratórios farmacêuticos não desenvolveram remédios ou produtos alimentícios
que não trouxessem graves efeitos colaterais à saúde humana. Portanto, a
obesidade se coloca em outro extremo ao da fome, a qual vem se reduzindo devagar
no mundo. Porém, calcula a própria ONU, que, dos sete bilhões de habitantes do
globo, mais de um bilhão (próximo de 15%) ainda passam fome. Assim, atuar nas
duas pontas está se tornando missão da OMS.
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