06/11/2014 - PAUTAS-BOMBA
O ministro Ricardo Berzoini, da
Secretaria das Relações Internacionais, procura fazer tráfico de influência
para que a Câmara de Deputados não vote as pautas-bomba. Este é o nome dos
inúmeros projetos que se encontram na Câmara. A meta dele é de evitar votações
de projetos que gerem impacto nas contas públicas, isto é, mais despesas.
Porém, a presidência da República está mesmo preocupada é com a rebelião do
PMDB, zangado com a posição do PT nas últimas eleições, quando o PT se colocou,
de forma a não respeitar a aliança, contra os governadores de 14 Estados. A
disputa abalou a relação entre petistas e peemedebistas, no Ceará, Espírito
Santo, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, mais os que já estavam
potencializados no Acre, Amapá, Bahia, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Paraná,
Roraima, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O que tem a ver com a economia? Muito.
Os custos se elevam no julgamento de projetos, devido à burocracia que fica
ainda pior.
Alia-se aos problemas acima, o fato
de que a ministra do STF, Rosa Weber determinou que a presidência da República fizesse
incluir no projeto de orçamento de 2015, enviado do Planalto ao Congresso, as
propostas de aumento salarial de juízes, promotores e servidores. Uma bomba em
cascata. Os ministros tentam ampliar seus salários de R$29,4 mil para R$35,9
mil. Reajuste de 22%. O Executivo acredita que haverá aumento de R$16,9
bilhões.
Fora daqui, a política industrial
é acusada pela União Europeia (UE) de ser protecionista e discriminatória,
perante a Organização Mundial do Comércio. Aciona a UE que o Brasil aplica
altas taxas internas de importações, para vários segmentos empresariais, tais
como automotivos, de tecnologias de informação e máquinas. Por outro lado, os
bens manufaturados no Brasil recebem, segundo eles, subsídios, citando
claramente o segmento automobilístico. Alegam que as indústrias brasileiras são
protegidas, visto que não são competitivas. Ora, imagine-se se não fossem? Por
outro lado, a UE também protege o seu mercado. Enfim, não existe acordo de
comércio entre ambos e a guerra comercial continua.
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