07/11/2014 - PROPOSTA DE DIÁLOGO




A reeleição da presidente Dilma deverá trazer um novo ciclo de vida econômica. Nestes dez dias ela discursa bem diferente do que falou nos debates, já que reverberava com um ponto eletrônico no ouvido. A gestora percebeu o clamor das ruas. Viu que o País está dividido. Portanto, propôs a união e o diálogo. Quiçá, ela agora empreenda as reformas política, tributária, de gastos públicos, sindical, trabalhista, educacional, da segurança e da infraestrutura. Quem sabe o ideal republicano não lhe esteja mais próximo. No artigo do professor Luiz Mott, no jornal A Tarde, do dia 02, intitulado “Conselhos à presidente”, deve ser destacado: “Quem com porcos se mistura, farelos come, diz-se no Nordeste, seu grande curral eleitoral: reduza pela metade o número de ministérios e só escolha assessores, ministros e conselheiros com impecável ficha limpa e reconhecida competência. Não rife, nem barganhe cargos públicos com corruptos e fundamentalistas. Recorde-se dos muitos de seus mais próximos colaboradores que teve vexatoriamente de demitir e acabaram na prisão. Liberte-se dos vícios pustulentos que o PT insiste em perpetuar: o dogmatismo de pretender ser dono absoluto da verdade política; o esquerdismo irresponsável de alianças com canoas furadas tipo Irã, Cuba, Venezuela; pare de estimular o ódio de classes, a xenofobia inter-regional, o antagonismo racial e o fundamentalismo homofóbico; chega de tanta bravata atribuindo ao PT o pioneirismo e a exclusividade em tudo que deu certo na nossa história; não faça concessões desastrosas ao bem comum em troca da tal governabilidade”. A presidente estava na Bahia. Provavelmente, leu o artigo ou algum dos seus assessores. A mensagem é positiva.

O Congresso foi alterado significativamente. O clamor das eleições, que aconteceu neste ano, deu lugar ao debate de novas propostas, além de acusações e denúncias. A esperança, mesmo de quem não votou nela, é de que se transforme em estadista. Nada mais racional do que fazem as reformas econômicas para que o Brasil recupere o bom ritmo de crescimento.

Luiz Carlos Mendonça de Barros, na sua coluna do jornal Folha de São Paulo, do dia 1º deste, atesta: “Vivemos hoje uma verdadeira ‘paradeira’ nas decisões de empresas e consumidores, todos esperando as definições de Brasília... Com seu mandato renovado, a presidenta Dilma precisa agora definir de maneira transparente as diretrizes para a política econômica”.

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