16/11/2014 - BALANÇA FAVORÁVEL



Conforme o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior a relação comercial do Brasil com a China, no primeiro semestre deste ano, finalizou com saldo positivo de US$5,4 bilhões, maior superávit em quatro anos.  Os negócios com a China hoje correspondem a 20% das exportações, sendo o maior parceiro comercial, desbancando os Estados Unidos. No referido primeiro semestre as exportações cresceram 4% para lá. Na pauta, 50% correspondem a soja. Depois, minérios e demais commodities. Quer dizer, o País continua sendo agropecuário em suas relações comerciais e bastante fechado ao exterior, visto que somente 1% das transações internacionais são brasileiras.

A China teve crescimento pretérito por volta de 10% ao ano em trinta anos. Depois de 2008, a maior crise do capitalismo mundial, depois de 1929, arrefeceu seu incremento por volta de 7% atuais. Quer dizer, força e poder que a colocou no segundo PIB mundial. A continuar assim, em dez anos passará o PIB dos Estados Unidos.

Ocorre que, a mão de obra chinesa não é mais barata. Há dez anos uma hora do trabalhador chinês custava dez centavos de dólar. Hoje está a 1,70 dólares. No México está a 2,10 dólares. Portanto, não é mais tão barata. As multinacionais estão partindo agora para o Vietnã e para a Malásia cujo custo de produção é mais baixo.  

A China de hoje está no rol de países exportadores de alto valor agregado. Certamente, nas próximas décadas, será um país desenvolvido. Dizia Napoleão Bonaparte: “Quando a China acordar vai balançar o mundo”. Já está balançando. Lá, tudo se faz com planejamento quinquenal. A lição tem que ser copiada pelo Brasil.

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