30/04/2014 - 13º FÓRUM DE COMANDATUBA
O maior encontro empresarial do
País acontece de 01 a 04-05-2014, sendo o 13º Fórum de Comandatuba, ilha
baiana, considerada a Davos brasileira. O tema central é “Uma agenda para o
desenvolvimento do Brasil”, estando confirmados 320 líderes políticos e
empresariais. O Fórum é organizado pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE),
que congrega 1.620 empresas filiadas, de grande porte, sendo responsáveis por
52% do PIB privado. O presidente da LIDE, João Dória Jr. afirmou: “Todo ano em
que temos eleições majoritárias, a gente promove um debate construtivo de
agenda positiva para conhecer pessoalmente os candidatos à presidência da
República, quais são os seus planos, quais são suas ideias e plataformas para o
Brasil. Nós convidamos a presidente Dilma Rousseff, os pré-candidatos Eduardo
Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB). Aécio Neves e Eduardo Campos prontamente
responderam e estarão presentes. Dilma não respondeu. Então vamos fazer o
debate com os candidatos Aécio Neves e Eduardo Campos”. Na ocasião será
entregue um documento elaborado pelos empresários, para os dois candidatos,
contendo os aspectos que acreditam serem prioritários para o Brasil.
Estão confirmadas as presenças do
presidente da Câmara de Deputados, Henrique Alves; do presidente do Senado,
Renan Calheiros; do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; do governador de
Minas Gerais, Alberto Pinto Coelho; do governador da Bahia, Jacques Wagner; do
prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda; do prefeito de Salvador, ACM Neto.
São exemplos de empresas que estarão presentes Braskem, Souza Cruz, TIM, Amil,
Cielo, Gerdau, Itaú-Unibanco, Magazine Luíza, Microsoft, Pepsico, Volkswagen.
Dória resume o tipo de olhar empresarial:
“O que nós esperamos de um candidato à presidência? Primeiro, um comportamento
ético. O Brasil não admite mais desvios éticos e comportamentos duvidosos. O
segundo ponto é a prioridade para a educação... Educação, ética, saúde e
mobilidade urbana serão os grandes temas de Comandatuba”.
No Brasil, a grande imprensa tem
feito cotidianamente críticas pesadas ao estilo fechado de dirigir da
presidente da República. Editora Abril, grupo Folha de São Paulo, agências do
jornal Estado de São Paulo, os gigantes da área, não poupam críticas. Ademais,
não participar do evento desse porte parece demonstrar que ela não apoia as
principais ideias dos grandes capitalistas, diferentemente de Lula, que
procurou atender aos empresários, visando a que o País obtivesse melhores taxas
de crescimento econômico.
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