22/04/2014 - MANIPULAÇÕES ESTATÍSTICAS




Durante o atual mandato da presidente Dilma tem havido mais ataques aos ícones patrimônios nacionais, tais como PETROBRAS, ELETROBRAS, IPEA, IBGE, CAIXA ECONÔMICA. A PETROBRAS tem sido a mais manipulada desde que o PT assumiu o poder em 2003. Os preços dos seus produtos são administrados para combater as altas taxas inflacionárias. Ou seja, períodos longos de reajustes e abaixo da média taxa inflacionária projetada. Nos últimos três anos, o valor de mercado da estatal já perdeu cerca de 50% do seu valor. Vale dizer queda de R$201 bilhões. O sistema ELETROBRAS sentiu forte intervenção em 2013, para baixar em 20% a conta de luz. Porém, em 2014, as contas voltaram a subir, por volta de uma média de 15% bem como o adiamento dos gastos com as termelétricas para 2015, em razão das eleições deste ano. O preço a pagar será bem alto pela conta de luz no ano que vem. O prejuízo acumulado já passa de R$20 bilhões. A CAIXA ECONÔMICA inflou seu lucro em 2012, mediante uso de saldos de poupanças encerradas por alegadas falhas cadastrais, aumentando o repasse de dividendos ao Tesouro. Após denúncias teve corrigir seu balanço. Também no ano passado o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu que o governo realizasse “manobras contábeis”, condenadas internacionalmente, para cumprir a meta fiscal de 2012. A maquiagem envolveu a antecipação de dividendos para a União, por parte do BNDES, CAIXA, PETROBRAS.

O IPEA havia revelado surpreendente fragilidade técnica ao errar feio sobre os brasileiros que justificaram agressões as mulheres que usassem roupas provocativas. Seus técnicos argumentam que está havendo uma “ideologização” de suas funções, agora dirigidas a marqueteiros interesses governamentais.

Recentemente, o IBGE foi pressionado a adiar para 2015 a divulgação da pesquisa PNAD Contínua, que identificou um índice de desemprego superior a 7%, o que teria impacto negativo em provável candidatura de Dilma, já que o PT tem se vangloriado de ter trazido o desemprego para 5%, com base em pesquisa mensal do Ministério do Trabalho. A PNAD Contínua considerou a pesquisa em 3,5 mil municípios, perante 5.565 existentes. Pelo IBGE o desemprego em 2013 foi de 7,1% na média nacional, já o Nordeste registrou indicador de 9,5%, quase o dobro do percentual da região Sul, além de que 20% dos jovens nordestinos aptos para o mercado de trabalho não tem ocupação.      

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