03/04/2014 - EDUCAÇÃO, MÁ COINCIDÊNCIA.
“Educação, vergonha nacional”.
Ibrahim Sued, colunista famoso na segunda metade do século XX, geralmente,
encerrava sua coluna diária no jornal O Globo, bem como em programa televisivo
da emissora do grupo, com tal bordão. Sem dúvida, existe uma unanimidade,
quanto a de que a boa educação conduzirá o Brasil ao rol dos países
desenvolvidos. Mais de cinco séculos e até hoje a educação brasileira, de uma
maneira em geral é deficiente. Sabe-se que a educação nacional precisa ser de
tempo integral, de que deve haver, creches suficientes e bem equipadas, de
recursos humanos e materiais, de que não deve haver evasão, de que deve haver
mais verbas da educação. Em suma, a educação, de uma forma em geral, na escala
convencional de zero a 10 ou de 100 a 1.000, deveria ultrapassar a nota 5 ou
500. Em direção a nota 8 ou 800, perfil da maioria dos países avançados. Enfim,
“só o conhecimento liberta”.
É bem verdade que, desde o Plano
Real, de 1994, a estabilidade da economia, trouxe fundamentos econômicos
sólidos, tais como o sistema de metas da inflação, câmbio flutuante e superávit
primário. As avaliações educacionais são feitas anualmente. Presentemente, a
educação básica obteve finalmente nota 5. Porém, a avaliação da educação do
ensino médio obteve 3,7. A avaliação do ensino superior obteve 4,3. No cômputo
geral, a média das médias é de 4,3. A avaliação internacional mais conhecida é
chamada de testes PISA, realizados na Europa, pela Organização para Cooperação
e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), a qual acompanha 44 países desenvolvidos
e emergentes. Nesta semana foi apresentada a atual classificação. O Brasil
decepcionou mais uma vez, estando em 38º lugar. O número de pontos brasileiros
é de 428, equivalente na escala decimal a nota 4,3. Por coincidência a mesma
média da OCDE é praticamente a mesma média das médias das avaliações do MEC. Conheceu-se
também a pontuação do Sudeste de 447 pontos. Os pontos do Nordeste foram 393.
Os do Norte alcançaram 383. Os do Sudeste não foram conhecidos por todos os
leitores.
Em resumo, a avaliação
internacional PISA examina estudantes com 15 anos de idade, em leitura,
matemática e ciências, medindo a capacidade deles em resolver problemas mais
complexos de lógica e raciocínio.
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