30/02/2014 - ERROS DE POLÍTICA ECONÔMICA
Por que a atual gestão econômica,
usando o mesmo modelo teórico, tanto abraçado por FHC como por Lula, está sendo
objeto de críticas internacionais e nacionais?
A resposta internacional primeiro
foi transmitido pela imprensa econômica londrina, especializada, através de
jornal tradicional como o Financial Times, que pede há mais de um ano a mudança
do gestor Guido Mantega, segundo o referido jornal, ele é o autor da
contabilidade criativa. Maquiando números de uma falsa economia de gastos, escondendo
a incapacidade do governo em gerar um prometido superávit fiscal, o qual é
justamente para pagar a dívida pública, da qual muitos capitalistas
internacionais são credores, desestimulando investidores, trazendo baixa taxa
de crescimento econômico. Nesta semana, a poderosa agência de risco americana
rebaixou a nota brasileira de BBB para BBB – (menos), bem como de 13 agências
financeiras nacionais. Não perdeu ainda o grau de investimento o País porque os
fundamentos da economia brasileira ainda estão estáveis. A esse respeito, na
última página da revista Exame, datada de 02-04-2014, o gestor dos mercados
emergentes da Aberdeen Asset, baseado na Europa, fundo que tem US$300 bilhões
aplicados pelo mundo, propôs um início de solução. Pergunta da revista Exame –
“Há quatro anos o senhor criticou a permanência de Guido Mantega como ministro
da Fazenda”. Resposta – “Uma troca no ministério da Fazenda seria algo
positivo. As projeções que Mantega e sua equipe fazem são irrealistas. As
medidas que ele toma são sempre vistas como inconsistentes. Já Alexandre
Tombini, presidente do Banco Central, em uma imagem melhor. Sabemos que não é
possível, mas, se Dilma trocasse Mantega por Henrique Meirelles, haveria uma
corrida dos investidores por ativos brasileiros. Meirelles tem muita
credibilidade no mercado”.
A resposta nacional já foi dada
nas ruas, em junho. Continua sendo exposta pelas redes de jornais e televisão
acerca do fato de que a presidente Dilma não é simpática, não negocia, não
cumpre promessas de campanha, tal como a ansiada reforma tributária, além de
discriminar dentro do próprio meio empresarial, ao proteger determinados e
pequenos grupos deles. Em consequência não vem obtendo bom desempenho
econômico.
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